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Ciclo de Requiem de Coimbra revisita obras do passado na sua 10.ª edição
O Ciclo de Requiem de Coimbra revisita obras interpretadas em edições anteriores em evento que assinala dez anos de existência, anunciou hoje a organização da iniciativa, que arranca no sábado e se estende até outubro.
A 10.ª edição do Ciclo de Requiem vai contar com cinco concertos, três dos quais em Coimbra, um em Vila Franca de Xira, onde o evento arranca no próximo sábado, e outro em Matosinhos, a 03 de abril, afirmou hoje a organização, em conferência de imprensa no Convento São Francisco, em Coimbra.
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No evento, organizado pela associação Ecos do Passado e Coro Sinfónico Inês de Castro, serão revisitadas as obras “Requiem For the Living”, do americano Dan Forrest (em Coimbra, Vila Franca de Xira e Matosinhos), “Messa de Requiem”, de Verdi, e “Stabat Mater”, de Pergolesi.
“Voltámos e ainda mais fortes. Foi isso que prometemos quando começou esta luta com que andamos desde 2020”, disse a presidente da Ecos do Passado, Maria do Rosário Pinheiro, salientando que o 8.º e 9.º Ciclo de Requiem foram feitos “em condições difíceis”, face à pandemia.
Forçada pela pandemia, a organização foi forçada a lançar um ciclo ‘online’, que decidiu manter para a presente edição do evento, com a apresentação de concertos na plataforma digital BOL, avançou a responsável.
O diretor artístico do ciclo, Artur Pinho Maria, realçou que a ideia para a presente edição foi a de “revisitar obras que o Coro já tinha feito”, ao mesmo tempo que convida “amigos e outros grupos para se criarem sinergias”.
“Requiem For The Living”, que será apresentado na Igreja da Rainha Santa Isabel, em Coimbra, a 02 de abril, é uma obra do compositor americano Dan Forrest, que tem uma “leitura diferente” de um requiem, neste caso feita para “os vivos” e não para os mortos, notou.
Já o requiem de Verdi, que terá apresentação no Convento São Francisco a 16 de abril, é “uma ópera com tema sacro”, notou Artur Pinho Maria, realçando que este é uma composição desafiante para quem interpreta e que “qualquer ser humano deve ouvir ao vivo antes de passar para a outra margem”.
A Igreja Rainha Santa Isabel será também palco a 29 de outubro, para se ouvir “Stabat Mater”, de Pergolesi, um momento que será também dedicado “a todas as mães que perderam os seus filhos na guerra”, realçou o diretor artístico do evento.
No âmbito da 10.ª edição do ciclo, será também lançado um CD e um DVD com a gravação do Requiem de Mozart pelo Coro Sinfónico, em 2021, na Igreja Rainha Santa Isabel, obra que aquele grupo já cantou na íntegra “14 vezes em dez anos”, salientou Maria do Rosário Pinheiro.
Na conferência de imprensa, também estiveram presentes o vereador da Câmara Municipal de Coimbra Carlos Lopes, o coordenador da comissão das comemorações dos 50 anos do Instituto Justiça e Paz, João Barbosa de Melo, e o presidente da Confraria Rainha Santa Isabel, Joaquim Nora.
Informações e programa completo do evento disponíveis em www.corosinfonicoinesdecastro.pt
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