Coimbra

Misericórdias do distrito de Coimbra solidárias com vítimas da guerra

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 11-03-2022

As misericórdias do distrito de Coimbra expressaram hoje solidariedade com o povo da Ucrânia, face à guerra movida pela Rússia, anunciando para sábado a celebração de uma missa pelo bispo da Diocese de Coimbra.

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Em comunicado, o Secretariado Regional da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) revela que a iniciativa litúrgica, a cargo do bispo Virgílio Antunes, é também “em memória das vítimas da pandemia” da covid-19 e vai realizar-se na Sé Nova de Coimbra, às 11:00.

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“De forma simbólica”, serão lembrados “todos aqueles que padecem das agruras e sofrimento provocados pela guerra, nomeadamente a desencadeada contra a Ucrânia, o seu povo, muito em particular as crianças e os mais velhos, por natureza os mais frágeis e vulneráveis de cada sociedade e sobre os quais recai o futuro e a memória de todos nós”, salienta o presidente do Secretariado Regional de Coimbra da UMP, António Sérgio Martins.

Na nota, o também presidente da Santa Casa da Misericórdia da Pampilhosa da Serra começa por recordar que, “ao longo dos últimos dois anos o mundo e o país (…) têm sido assolados pelos efeitos de uma pandemia com graves consequências económicas e sociais, a que veio agora somar-se o conflito bélico que opõe a Rússia à Ucrânia, tendo sido esta última alvo de uma invasão que colocou em causa a sua soberania enquanto estado independente”.

“No caso da pandemia, sofremos diretamente com a perda de vidas humanas, a retração da economia e o ressurgimento de problemas sociais junto das nossas comunidades”, afirma, para acrescentar que, “na situação de guerra atual, a expectativa do aumento exponencial do número de refugiados e o agravamento da situação económica, impedindo o eventual regresso do crescimento, estão na ordem do dia”.

Para a estrutura regional da UMP, “são a perda de vidas humanas”, em resultado da pandemia e dos conflitos armados, “que maior apreensão” lhe suscitam.

Mesmo com “as enormes dificuldades que o setor social atravessa”, promete “continuar a pugnar pela defesa da dignidade dos que mais necessitam”.

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