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Farmacêutica chinesa quer comercializar antiviral em Portugal

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 02-03-2022

A farmacêutica chinesa Ascletis Pharma Inc anunciou hoje ter apresentado pedidos de comercialização em vários países europeus, incluindo Portugal, de ‘ritonavir’, um medicamento antiviral usado no combate à covid-19.

Num comunicado à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Ascletis revelou que quer comercializar o medicamento em mais oito países europeus, entre os quais Espanha, Itália, Bélgica, Polónia, Suécia, Países Baixos e Dinamarca.

A farmacêutica chinesa já tinha apresentado pedidos de comercialização na Alemanha, França, Irlanda e Reino Unido e diz ter planos para fazer o mesmo em outras partes do mundo, incluindo nas Américas e em África.

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O ‘ritonavir’ é um componente do Paxlovid, o medicamento antiviral da farmacêutica norte-americana Pfizer para tratar doença grave ligada à covid-19, que foi já aprovado pelos reguladores dos Estados Unidos da América, da União Europeia e da China.

Em 25 de fevereiro, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que Portugal vai adquirir o antiviral da Pfizer contra a covid-19, sem confirmar quantidades ou quando estará disponível no país.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou na terça-feira à noite a iniciativa Testar para Tratar, que irá permitir aos norte-americanos fazerem um teste à covid-19 em farmácias e, em caso de resultado positivo, receber o Paxlovid, de forma gratuita.

“A Pfizer está a fazer horas extraordinárias para nos entregar um milhão de comprimidos este mês e mais do dobro disso no próximo mês”, disse Biden, no primeiro discurso sobre o Estado da União, o tradicional pronunciamento anual dos Presidentes dos Estados Unidos no Congresso.

Em Portugal, desde março de 2020, ficaram infetadas em Portugal pelo menos 3.282.457 pessoas com o SARS-CoV-2 e foram declaradas 21.111 mortes associadas à covid-19.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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