Cerca de 7 mil pessoas assistiram, esta terça-feira, ao cortejo de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz sob o tema “Em defesa das artes”, com nove carros alegóricos, com quase um milhar de figurantes, entre os quais as três escolas de samba da cidade, a desfilar no “sambódromo”em plena marginal.
“Cerca de 7000 pessoas estiveram esta tarde na Avenida do Brasil, no domingo tivemos lotação esgotada. E no sábado com o desfile noturno das escolas de samba estiveram 4000 pessoas”, realçou, ao NDC, Adelino Vaz, o presidente da Associação de Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, entidade organizadora com o apoio do município.
Adelino Vaz mostra-se satisfeito com a edição deste ano, reforçando que “esta moldura humana é a prova de que valeu a pena não cancelar” o carnaval 2022.
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Com as artes a servirem de mote, os participantes apelaram à defesa da música filarmónica, da folia musical, da pintura plástica e da cultura, mas com muito samba à mistura.
Helena Ferreira e Carlos Simpatia foram os reis desta edição, uma escolha que assentou no retomar de uma antiga tradição e a aposta na prata da casa será para continuar, como adiantou o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Eu acho que sim, acho que tem mais graça, há tantas figuras grandes e gradas nesta terra, que eu acho que devemos manter”, alega Pedro Santana Lopes, frisando que “para o ano serão pessoas da terra”.
No final, o autarca reconheceu “a qualidade do evento que correu muito bem, fez bem à cidade, foi divertido e as pessoas estavam a necessitar disto”. No entanto, Santana Lopes não esquece a tristeza que vai no mundo (numa alusão à guerra da Ucrânia).
Questionado se o modelo do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz é para continuar, o edil disse “em equipa que ganha não se mexe, portanto correu bem, assim vamos continuar”, remata Pedro Santana Lopes.
Veja os diretos NDC:
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