A Praça 25 de Abril, em Coimbra, vai sofrer novos condicionamentos, a partir de segunda-feira, 28 de fevereiro, devido às obras do ‘metro bus’, no troço urbano Alto de São João – Portagem, anunciou hoje a Metro Mondego.
Em comunicado, a Metro Mondego informou que vão ser implementadas restrições à circulação rodoviária e pedonal neste local e na zona envolvente, tendo sido criados, em articulação com a Câmara Municipal de Coimbra, percursos alternativos que estão devidamente sinalizados no local.
A ampliação da zona de ocupação da Praça 25 de Abril tem como objetivo a criação de “um novo arruamento, dotado de lugares de estacionamento, que ligará a Rua D. João III à Rua Tomé Rodrigues Sobral”.
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Prevê também a construção “um corredor de ligação do ‘metro bus’ desde a Rua do Brasil até à zona do Estádio Cidade de Coimbra, incluindo a futura Estação de São José; trabalhos iniciais para ampliação do espaço pedonal na Praça 25 de Abril; a construção das infraestruturas de iluminação pública e a reabilitação integral do sistema de drenagem”.
De acordo com a Metro Mondego, com esta “intervenção profunda de transformação e reabilitação” da Praça 25 de Abril, serão criados novos espaços pedonais e de estacionamento e restruturado o sistema rodoviário envolvente.
Na Praça existirá uma nova paragem (São José), que “ficará situada junto da futura interface de transportes”, acrescentou.
A instalação da interface neste local será “um fator de dinamização da mobilidade em Coimbra, passando os utilizadores a dispor numa mesma zona, com rápido e fácil acesso, do futuro ‘metro bus’, do transporte coletivo rodoviário, dos táxis e de um parque automóvel, promovendo assim a maior utilização do transporte público”.
Recorde-se que a empreitada de construção do troço do ‘metro bus’ no concelho de Coimbra, entre o Alto de São João e a Portagem, com cerca de 5,2 quilómetros de extensão, foi consignada em novembro de 2021 e tem já várias frentes de obra.
As intervenções a executar pela Infraestruturas de Portugal visam a adaptação da infraestrutura ferroviária existente no troço urbano do ramal ferroviário da Lousã, de forma a possibilitar a criação de um serviço de transporte em autocarros de alta capacidade, com tração elétrica (a baterias) e em canal próprio.
A empreitada vai ser desenvolvida de forma faseada, de modo a “minimizar os impactos na mobilidade dentro da cidade de Coimbra”.
Esta obra integra o projeto atualmente já em execução, cofinanciado pela União Europeia, “de criação de um serviço de transporte moderno, seguro e confortável que fará a ligação entre Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra, numa extensão de 42 quilómetros, oferecendo uma alternativa de mobilidade eficiente e sustentável, disponível para as populações da região de Coimbra”.
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