Política

Embaixador em Kiev foi o penúltimo a sair e ficaram oficiais para encaminhar portugueses

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 24-02-2022

O Presidente da República informou hoje que o embaixador de Portugal “foi o penúltimo a sair de Kiev” após a ofensiva militar russa e que ficaram no terreno oficiais para contactar e encaminhar os portugueses na Ucrânia.

Marcelo Rebelo de Sousa falava no Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ter recebido a embaixadora da Ucrânia em Portugal, numa declaração em que fez “quatro sublinhados muito curtos e muito rápidos” sobre a situação na Ucrânia, reiterando a “condenação veemente da Federação Russa”, pela “violação ostensiva e flagrante do direito internacional.

“Acompanhamos, e o senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros tem acompanhado de forma particularmente atenta, mas o Governo e as autoridades em geral, a situação dos cidadãos portugueses, na grande maioria com dupla nacionalidade, cerca de 200, que ou já saíram ou estão a sair do território ucraniano”, afirmou.

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O chefe de Estado referiu que “há uma parte pequena que não tem dupla nacionalidade, cerca de quatro dezenas, e depois a grande maioria tem dupla nacionalidade”, portuguesa e ucraniana.

Sobre o acompanhamento que está a ser dado no local a estes cidadãos, adiantou: “Não só o embaixador português foi o penúltimo a sair de Kiev como ficaram oficiais portugueses para esse contacto e esse encaminhamento, que é difícil, atendendo ao escoamento das pessoas em direção à fronteira, dos portugueses que residiam ou se encontravam em território ucraniano”.

“Do mesmo modo, também o Governo português tem acompanhado a situação de turistas ucranianos, umas dezenas, que se encontravam e encontram em Portugal e precisam naturalmente de encontrar uma situação transitória, não podendo regressar ao seu país”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

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