Política
João Cotrim Figueiredo defende existência de concorrência nos transportes
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, defendeu hoje que a existência de concorrência nos transportes é benéfica porque aumenta a qualidade na prestação de serviços.
Num dia dedicado aos transportes, Cotrim Figueiredo considerou que, sempre que existe mais do que um prestador de serviço, todos são obrigados a melhorar e a fazer o seu melhor para cativar os clientes.
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Depois de uma viagem de cacilheiro entre Lisboa e Setúbal, que durou cerca de 10 minutos, o liberal lembrou que a travessia fluvial do Tejo, que é apenas assegurada por uma única empresa pública – Transtejo Soflusa – presta um mau serviço.
“As pessoas queixam-se do serviço que têm aqui da Transtejo Soflusa e, isso, poderia perfeitamente ser evitado se a travessia do Tejo fosse aberta à concorrência”, considerou.
E acrescentou: “toda a gente sabe o número de vezes que as travessias são canceladas”.
Centrando-se nas grandes cidades do mundo com travessias fluviais com a importância daquela que existe em Lisboa, o presidente da IL vincou que todas têm soluções com vários operadores e funcionam “lindamente”.
Na sua opinião, funcionam “bem melhor” do que a travessia do Tejo que, por várias vezes, abre os noticiários televisivos com as pessoas a queixarem-se do serviço prestado.
Todos os transportes devem ter a possibilidade de ter concorrência, sobretudo, sempre que dependam de uma única infraestrutura, como é o caso desta travessia.
Depois de viajar de cacilheiro, João Cotrim Figueiredo andou de metro para alertar que, neste caso, os problemas são menores do que aqueles existentes na travessia fluvial, lembrando que o serviço está concessionado.
“No caso da travessia ferroviária, por exemplo, que já está concessionada há bastante tempo vocês têm muito menos notícias de problemas de serviço e de queixas por parte dos utentes”, ressalvou.
Isto porque, continuou, para poder ver a sua concessão renovada tem de ter níveis de serviços elevados.
Cotrim Figueiredo terminou sustentando que a mobilidade é um fator de crescimento económico, mas também um fator de coesão territorial e social.
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