Coimbra

Assaltos “por encomenda” na Baixa de Coimbra (com vídeos)

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 13-01-2022

A loja Rapaz Maria, na Baixa de Coimbra, foi assaltada esta madrugada. O Notícias de Coimbra sabe que os sucessivos assaltos a estabelecimentos nesta zona da cidade são encomendados por pessoas, algumas já identificadas pelas autoridades, que vendem depois os artigos em feiras ou online.

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Eram 05:00 quando Conceição Brás, a proprietária desta loja na Rua do Corvo, foi acordada por uma chamada da empresa de segurança. O alarme tinha disparado e estava alguém dentro do estabelecimento. “O meu marido disse logo: a loja foi assaltada”, conta a lojista. E assim foi. Desconhecidos partiram o vidro do estabelecimento e furtaram as peças de roupa que conseguiram apanhar.

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O NDC sabe que o furto foi praticado por dois indivíduos que já terão sido identificados pelas autoridades, com recurso a câmaras de vigilância de uma outra loja. No entanto, fonte oficial da PSP, não confirmou qualquer detenção. “Houve efetivamente um furto, mas quando os agentes chegaram ao local já não se encontrava ninguém dentro do estabelecimento”, afirmou.

Conceição e o marido correram para a loja. “Vínhamos extremamente nervosos para ver o que tinha acontecido. Quando chegámos já cá estava a Polícia e o senhor da Prosegur”, relata. Uma montra partida, um manequim no chão e vários artigos em falta, foi o que encontraram.

O valor total dos artigos em falta ainda está a ser contabilizado pela comerciante, que estima o prejuízo, entre peças furtadas e danos, em várias centenas de euros.

“Precisamos de policiamento, de câmaras nas ruas e mais apoio por parte da Câmara”, apela Conceição Brás. “Precisamos de nos sentir mais seguros na Baixa de Coimbra, eu não tenho medo de aqui está, mas precisamos de mais segurança. A qualquer lado que a gente vá, só vemos pessoas com aspeto duvidoso”.

O NDC apurou junto de fonte conhecedora que alguns dos assaltos a lojas de roupa que têm ocorrido na Baixa durante as últimas semanas são “encomendados” a frequentadores da zona, grande parte com dependências de drogas, por comerciantes de fora. As lojas são escolhidas pela qualidade dos artigos e por terem produtos mais vendáveis. O método é sempre o mesmo: os assaltantes estudam os espaços durante o dia, e, de madrugada, partem vidros de montras para levar as peças. São furtos rápidos. Os produtos são depois vendidos em feiras ou online. As autoridades já conhecem o processo e têm algumas pessoas identificadas, mas a investigação ainda está em curso.

Veja o direto NDC no local do assalto: 

Veja o direto NDC com Conceição Brás, proprietária da loja assaltada:

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