Mundo

Hospitais italianos em situação “crítica”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 07-01-2022

O Governo italiano anunciou hoje novas restrições para combater a pandemia, numa altura em que os hospitais e serviços de urgência atravessam graves problemas devido ao elevado número de doentes infetados com covid-19 e nalguns, como os de Nápoles, os médicos receiam ser necessário restabelecer ordem de prioridade de atendimento.

PUBLICIDADE

publicidade

“A situação é crítica, muito pior do que parece, precisamos de ajuda e precisamos agora. Roma deve decidir uma medida drástica”, disse Bruno Zuccarelli, presidente da Ordem dos Médicos napolitanos, revelando que os médicos “estão sob um ‘stress’ incontrolável”.

PUBLICIDADE

A Itália atingiu 219.441 novas infeções nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde que a pandemia começou, com a taxa de ocupação de cuidados intensivos a aumentar para 15,4% e de hospitalização para 21,6%, segundo os dados do Instituto Superior de Saúde.

De acordo com as novas restrições do governo, hoje conhecidas, os italianos não vacinados com mais de 50 anos vão ser multados em 100 euros e os que tentarem ir trabalhar sem inoculação recebem sanções entre 600 e 1.500 euros. As sanções incluídas no novo decreto-lei do Conselho de Ministros, revelado nas últimas horas, incluem ainda uma coima que pode chegar aos 1.000 euros para quem aceder a lojas sem apresentar um teste negativo.

Por seu lado, os funcionários públicos e privados terão de mostrar o certificado sanitário reforçado (obtido apenas quando se está vacinado ou se recuperou da doença), para aceder aos seus postos de trabalho. Face à ‘avalanche’ de contágios, o governo alargou também a obrigação da vacinação ao pessoal universitário, independentemente da idade, colocando-o assim ao mesmo nível do pessoal escolar, que teve de ser vacinado desde meados de dezembro, tal como o pessoal de saúde e segurança.

Related Images:

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE