Política

PS pretende “construir ou modernizar” 100 unidades de cuidados de saúde primário

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 03-01-2022

O PS pretende “construir ou modernizar” 100 unidades de cuidados de saúde primários até 2026 e garantir que as unidades de saúde familiar cobrem 80% da população na próxima legislatura, foi hoje divulgado.

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No documento “Linhas Gerais do Programa Eleitoral 2022” do PS, hoje apresentado no Cineteatro Capitólio, em Lisboa, pelo dirigente Porfírio Silva, lê-se que os socialistas pretendem “construir ou modernizar até 2026 100 unidades de cuidados de saúde primários e construir as novas unidades hospitalares Central do Alentejo, Lisboa Oriental, Seixal, Sintra, Central do Algarve e a maternidade de Coimbra”.

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Além disso, na área da saúde, apresentada pelo também diretor do Gabinete de Estudos e membro do Secretariado Nacional do PS Porfírio Silva, o partido compromete-se a “prosseguir o trabalho de revisão e generalização do modelo das unidades de saúde familiar, garantindo que elas cobrem 80% da população na próxima legislatura”.

Sob o capítulo intitulado “Boa Governação”, o PS promete ainda “valorizar as carreiras dos enfermeiros, designadamente através da reposição dos pontos perdidos aquando da entrada na nova carreira de enfermagem”, assim como “rever os incentivos pecuniários e não pecuniários para a atração e fixação de médicos em zonas carenciadas”.

Entre as alíneas na área da saúde, figura ainda o aumento do “número de camas da rede geral de cuidados continuados para assegurar a cobertura integral do país”, a constituição de “equipas de cuidados continuados integrados em todos os agrupamentos de centros de saúde”, ou “criar a direção executiva do SNS com o papel de dirigir o SNS a nível central”.

No que se refere à educação, também englobada no mesmo capítulo, os socialistas indicam que irão propor “um Pacto Social para a Educação”, para o qual procurarão “mobilizar os profissionais, os pais e encarregados de educação, os estudantes, os parceiros sociais e as forças políticas, a academia e as comunidades”.

“Esta construção de convergências será potenciada pela identificação de fatores estratégicos, com os quais nos comprometemos, tais como a Boa Governação na Educação, o trabalho com os profissionais da educação, a luta pelo combate às desigualdades através da Educação, a contínua melhoria das aprendizagens e a participação dos alunos no processo educativo”, indica o PS.

Os socialistas destacam ainda que irão “criar incentivos à aposta na carreira docente e ao desenvolvimento de funções docentes em áreas do país onde a oferta de profissionais é cada vez mais escada”, assim como procurarão “alterar o regime de recrutamento, introduzindo fatores de estabilidade reforçada quer no acesso à carreira quer no desenvolvimento dos projetos pedagógicos”.

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