Câmaras
O que levou Machado a trocar o Vermelho pelo Verde?
Em 1 de agosto, uma nota de imprensa da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) informava que Manuel Machado não queria prorrogar a concessão dos estabelecimentos hoteleiros do Parque Verde e desejava promover novo concurso.
Como manda a Lei, o presidente da CMC levou o processo à reunião de 4 de agosto, pois tinha urgência em levar a efeito novo procedimento concursal, que, segundo a informação da autarquia, até ia fomentar a concorrência entre os espaços, que agora são explorados pela mesma entidade.
Quando se discutia este ponto da agenda apareceram na Câmara 3 trabalhadores dos espaços de restauração e bebidas do Parque Verde e um representante do sindicato do sector que ouviram alguns vereadores a questionar a decisão de Machado, utilizando argumentos que nos permitiram constatar que esses representantes do povo não tinham a mais pálida ideia do que estavam a falar, ne, como com clientes, quanto mais como políticos, mas, apesar disso, o líder da autarquia, que também demonstrou conhecer mal todo o processo, aceitou adiar a discussão, para estudar melhor o processo e apresentar rapidamente uma decisão fundamentada.
3 meses depois daquela tarde de verão, temos conhecimento que a CMC vai deixar tudo como estava, sem apresentar qualquer tipo de explicações para prolongar a concessão por mais 5 anos.
Apesar de Manuel Machado teimar em não permitir a consulta documentação que devia ser pública, NDC teve acesso à informação e publica cópia do que está a acontecer, para que o e-leitor possa responder se concorda ou discorda da decisão de Manuel Machado e, sobretudo, para descobrir o que obrigou o Prefeito a trocar o vermelho pelo verde.
1 DE AGOSTO: SINAL VERMELHO
4 DE AGOSTO: SINAL AMARELO
10 DE NOVEMBRO: SINAL VERDE
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