Desporto
E o Bingo sai à…AAC! (Temos o vídeo)
Na véspera da Assembleia Geral da AAC/OAF autorizar a cedência da posição contratual da exploração do jogo do Bingo, a Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol decidiu pagar as verbas que devia à Associação Académica de Coimbra relativas a esse negócio.
O acordo entre José Eduardo Simões e Bruno Matias, presidentes das “duas académicas”, foi formalizado esta tarde no átrio da sala de estudos da AAC, o que permitiu à casa mãe receber um cheque, que será de 53 000 Euros, um verdadeiro “Bingo” para os estudantes, pois o nº 1 da Padre António Vieira não recebia uma “Linha” desde 2009, “jogada” que vai permitir uma maior aproximação entre as duas entidades, que declaram estar disponíveis para o estabelecimento de diversas parcerias.
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NDC tentou saber se a AAC/OAF já tem autorização governamental para ceder a exploração do jogo e quem será a empresa que vai ficar com a concessão, mas o o presidente da AAC/OAG, recusou-se, gentilmente, a responder a essas questões.
Recordamos que em 8 de agosto NDC adiantou que o Ministério da Economia confirmou a recepção de um pedido de autorização para a transmissão da concessão de exploração do Bingo da Associação Académica de Coimbra / Organismo Autónomo de Futebol.
Fonte do ministério liderado por Pires de Lima adiantou na altyra que o processo se encontra sob análise no Turismo de Portugal, IP., a quem foi pedida informação e análise, não existindo data expectável de emissão de ato de autorização ou rejeição do pedido da AAC/OAF.
Como NDC adiantou em primeira mão, a sala do Bingo, que funciona no Estádio Cidade de Coimbra, deverá ser explorada por uma das dezenas de empresas de Don Jose Ballesteros Requejo, presidente da espanhola La Federación de Empresarios de Juegos de Bingo y Azar, grupo que detém a concessão de vários espaços de jogo na Espanha e Venezuala.
Era a este grupo a quem se referia Salvador Arnaut, Vice-Presidente da Académica, quando na última Assembleia Geral disse que tinha sido encontrada uma “saída airosa” para o Bingo, pois o clube estava com “imensas dificuldades” em manter o negócio aberto.
A formalização do contrato entre as entidades lideradas por José Eduardo Simões e Don Jose Ballesteros Requejo está dependente da autorização do Secretário de Estado do Turismo, pois nos termos do disposto no n.º 4 do art. 7º do Decreto-Lei n.º31/2011, de 4 de março, que regula o exercício da atividade de exploração do jogo do bingo, a transmissão, a qualquer título, da concessão de exploração de salas de jogo do bingo depende de decisão favorável do membro do Governo responsável pela área do turismo, sendo condição essencial para essa decisão o cumprimento pelo novo concessionário de todas as regras que lhe seriam aplicáveis caso se tivesse apresentado a concurso, bem como das demais disposições constantes do referido decreto-lei. Ou seja, tal cessão apenas pode suceder quando o cessionário assegurar o cumprimento de todas as regras e condições a que o cedente estava obrigado.
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