Região
Cantanhede avança com projetos para controlo e contenção de espécies invasoras
A Câmara de Cantanhede vai avançar com projetos de controlo e contenção de espécies exóticas invasoras da flora ripícola e controlo da erva-das-pampas, informou a autarquia.
A iniciativa envolve um investimento de 160 mil euros, que é comparticipado pelo fundo ambiental.
Os protocolos relativos à execução das candidaturas foram assinados no dia 29 de outubro.
O projeto “Na margem” tem como objetivo “assegurar o controlo, a contenção ou a erradicação de espécies exóticas invasoras ripícolas (flora) existentes nos leitos e margens das ribeiras da Varziela e da Corujeira e das valas da Veia e dos Moinhos, que se desenvolvem numa extensão de 27,5 quilómetros nas freguesias de Cantanhede e Pocariça, São Caetano, Cadima, Tocha e Sanguinheira”, refere o município numa nota de imprensa.
A realização desta iniciativa passa agora pela elaboração de um plano de ação local a submeter à aprovação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Posteriormente, segue-se a execução do projeto numa área de intervenção de cerca de 55 hectares, de modo a “evitar a proliferação de espécies invasoras que ameaçam os ecossistemas, os habitat e a biodiversidade, conforme estabelece a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030 (ENCNB 2030)”.
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Uma das candidaturas passa pelo desenvolvimento de uma aplicação informática para “identificação, georreferenciação monitorização e gestão das operações”, refere aquele município do distrito de Coimbra.
Essa aplicação numa primeira fase será usada pelos serviços municipais, passando depois a ser utilizada pelos munícipes em geral, com o objetivo de “potenciar a identificação de espécies invasoras no concelho, incentivar a participação pública e estimular o envolvimento local da comunidade para a urgente necessidade de preservação dos recursos naturais e da biodiversidade”.
Outra candidatura aprovada visa as intervenções para o controlo ou erradicação da erva-das-pampas em locais com alto valor ecológico, ou seja, áreas classificadas.
Este projeto pretende “prevenir novas colonizações e controlar as já estabelecidas, mas ainda com áreas reduzidas e junto a vias de comunicação, grandes conectores que facilitam a dispersão das suas sementes”, lê-se na nota.
Esta intervenção abrange uma área de 25,2 hectares nas freguesias de Ançã, Cadima, Cantanhede e Pocariça, Febres, Murtede, Portunhos e Outil, Sanguinheira e Tocha.
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