A ministra da Saúde, Marta Temido, considerou hoje que o Ministério da Saúde tem sempre uma “fatia muito significativa” do Orçamento do Estado devido à sua relevância social.
“Penso que o Ministério da Saúde é, genericamente, um ministério que nos Orçamentos do Estado tem pela relevância social da Saúde uma fatia muito significativa, 703 milhões de euros a mais que fazem com que desde 2015 até agora tenhamos mais de 3,2 mil milhões de euros no programa orçamental da Saúde e que levam os portugueses e os profissionais, todos penso eu, a dizer que precisamos de fazer melhor com esta verba”, disse Marta Temido à margem do Congresso Nacional de Saúde Materno-infantil “CMIN Summit’21”, organizado pelo Centro Materno-infantil do Norte (CMIN), no Porto.
A ministra disse que a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) que o Governo submeteu à Assembleia da República tem respostas para questões que têm sido suscitadas.
“Pode-se dizer que ainda não são as respostas finais, mas já traz respostas para algumas questões e estamos, naturalmente, disponíveis para continuar a trabalhar”, garantiu.
Marta Temido disse acreditar que alguns aspetos possam ainda ser melhorados com o envolvimento dos profissionais de saúde, dos partidos políticos e de outras entidades.
Sobre a administração da terceira dose da vacina contra a covid-19, a ministra da Saúde assumiu que a grande expectativa se prende com a possibilidade de haver uma coadministração desta vacina juntamente com a da gripe, que, disse, permitirá em termos de celeridade e de conforto um “enorme ganho” para os utentes.
“Vamos ver se é possível tecnicamente”, concluiu.