Politécnico

Coimbra Business School vai treinar executivos a bordo de uma caravela no mar

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 06-10-2021

Os líderes, dirigentes e outros membros de órgãos sociais das empresas e organizações vão poder melhorar as suas capacidades de liderança através de um treino intensivo no mar. A Coimbra Business School é a primeira instituição portuguesa a realizar o programa “LeaderShip – Liderança & Alto Desempenho”, que integra resultados de estudos do MIT – Massachusetts Institute of Technology e da Universidade da Califórnia. A cerimónia de apresentação irá decorrer no dia 11 de outubro, pelas 18:30, a bordo da Caravela Vera Cruz – que estará atracada em Lisboa, na Doca de Alcântara.

“Enquanto escola de negócios e de ciências empresariais, a Coimbra Business School está apostada em inovar na formação de executivos: este programa de liderança com o treino de mar é um exemplo disso”, afirma Pedro Costa, presidente da Coimbra Business School.

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Resultado de uma parceria entre a Coimbra Business School e a rede de escolas do DeROSE Method – constituída por especialistas em comportamento, liderança, mentoria e consultoria a executivos e respetivas equipas – o programa irá combinar a biomimética aplicada à liderança, muito desenvolvida na Universidade da Califórnia, e os estudos do MIT relacionados com a neurociência, liderança e comportamentos de sucesso.

Das 60 horas que compõem o programa, 45 vão ser passadas no mar a bordo de uma embarcação que procura reproduzir as condições espartanas das caravelas quinhentistas. “O treino de mar é um excelente exemplo de desenvolvimento pessoal, de disciplina e do espírito de equipa”, afirma Ana Paula Queiroga, especialista na área da liderança e uma das coordenadoras do programa. “Transpor as características do treino de mar para o processo de liderança – onde os líderes têm regras para cumprir, uma equipa para gerir e relações de tensão para mediar – é uma mais-valia e uma inovação”.

A escolha deste ambiente faz parte da estratégia de desafiar a zona de conforto dos participantes que serão, no máximo, 15. “É em ambientes desconfortáveis que um líder se salienta pela sua capacidade de tomar decisões mais lúcidas e assertivas”, afirma Ana Paula Queiroga.

Para orientar o impacto do conhecimento adquirido a bordo, vão existir três momentos de contacto com os participantes, em terra: um briefing anterior ao embarque, um debriefing no final da viagem e um outro mais tarde, de monitorização. “É esperado que este programa tenha um impacto posterior nas rotinas dos participantes. Para existir uma transferência de conhecimento efetiva, as competências adquiridas devem ser aplicadas nas rotinas pessoais e empresariais”, explica Ana Paula Queiroga.

O rigor comportamental, a gestão do esforço e de conflitos e o desenvolvimento das capacidades de auto-liderança, de gestão de equipas e de tomadas de decisão, são alguns dos objetivos desta formação que tem como principais responsáveis Ana Paula Queiroga, doutorada em gestão pelo ISCTE, e o comandante Carlos Cardoso da Silva, especialista em treino de mar.

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