A GNR deteve um homem suspeito de atear incêndio florestal no concelho de Valongo, distrito do Porto, que ficou obrigado a apresentações semanais na área da sua residência e proibição de circulação em espaços florestais.
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Em comunicado de imprensa, a GNR indica que, através do Posto Territorial de Alfena, no concelho de Valongo, foi detido um “homem de 48 anos”, na passada terça-feira, dia 24 de agosto, por suspeita de atear incêndio florestal no concelho de Valongo.
“Na sequência de uma denúncia que um homem se encontrava a atear um fogo, os militares da GNR deslocaram-se para o local, tendo apurado que o incêndio teve origem numa queima de cobre, não autorizada, tendo-se descontrolado, consumindo cerca de 137 metros quadrados de área florestal”, lê-se no comunicado.
A detenção da GNR surge um dia depois de a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil ter declarado situação de alerta em dez distritos de Portugal continental e de ter alertado para um “cocktail meteorológico” de risco de incêndio devido ao tempo quente e seco e possibilidade de trovoadas.
O suspeito foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos (Porto), tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações semanais no posto policial da sua área de residência e proibição de circulação em espaços florestais.
A detenção da GNR de Alfena contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde.
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A GNR volta a avisar que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal” e que em qualquer altura do ano é “proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola bem como efetuar queimadas sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia”
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