Desporto
Paulo Futre recebe medalha…. 28 anos depois!
O antigo futebolista Paulo Futre recebeu a Medalha de Ouro da cidade do Montijo, a mais alta distinção concedida pela Câmara Municipal, 28 anos depois de lhe ter sido atribuída pela cidade de onde é natural.
Futre recebeu das mãos do presidente da autarquia, Nuno Canta, “a mais alta distinção que o município pode conceder a pessoas e instituições” e não escondeu o “orgulho enorme” pela homenagem de que foi alvo, preferindo desvalorizar o atraso na entrega do galardão que lhe foi atribuído em maio de 1993
“Não quero falar muito disso. O importante é que está aqui no meu peito. Estou muito orgulhoso e tenho de agradecer ao presidente da Câmara”, disse o antigo internacional português de futebol após receber a distinção.
Antes, Futre recordou a sua “infância e adolescência” na cidade da margem sul do Tejo, à qual sempre voltou, regularmente, durante a carreira futebolística, “para carregar as pilhas”, incluindo “15 dias antes da mítica final da ‘Champions’ [Taça dos Clubes Campeões Europeus]” de 1987.
“Tinha de ser sempre dois dias. Se fosse um dia e meio, preferia não vir. Vinha aqui, fazia a mesma vida, estava na minha casa e saía daqui com as pilhas carregadas”, revelou perante uma plateia de cerca de 30 pessoas, entre familiares e figuras institucionais do concelho, no edifício da Assembleia Municipal.
A distinção, atribuída em 1993 pelo executivo liderado por Jacinta Ricardo, é “da mais inteira justiça” para um filho da terra que “engrandeceu sempre e nunca se esqueceu do Montijo”, disse o atual presidente da Câmara, Nuno Canta, no dia do 36.º aniversário da elevação a cidade.
“Celebrar a elevação do Montijo a cidade é também homenagear os nossos melhores, como o Futre”, explicou Nuno Canta, que não se coibiu de apelidar o antigo jogador do Sporting, FC Porto e Benfica de “o melhor desportista montijense de sempre”.
“Paulo Futre é uma glória do futebol. Desde a Praça da República, com as caixas de papelão que usava para começar a treinar o seu pé esquerdo, até à final de Viena, o momento mais alto da sua grande carreira, engrandeceu sempre e nunca esqueceu o nome do Montijo”, elogiou Nuno Canta.
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