Deputados
Mário Ruivo quer transparência e saber quem vota para a Federação do PS
Mário Ruivo, candidato à Presidência da Federação do PS Coimbra, está a a fazer saber que a até à data não tem “conhecimento dos cadernos eleitorais definitivos, o que provoca grave perturbação no processo de candidatura dado que, sem aqueles, se torna inviável constituir listas de candidatos”.
Segundo o Regulamento Eleitoral para a Eleição dos Delegados ao Congresso de Federação, aprovado pelos órgãos nacionais do PS e publicado no site oficial do Partido, os cadernos eleitorais são emitidos pelo Secretariado Nacional até ao 20.º dia antes do ato eleitoral, remetendo-os às estruturas distritais do Partido e à Comissão Organizadora do Congresso.
O concorrente que apresenta a moção À esquerda da indiferença acrescenta que o seu “eventual opositor já teve acesso a esses cadernos eleitorais, distribuindo-os pelos seus apoiantes no passado dia 8 de Agosto.
Segundo a Comissão Organizadora do Congresso (COC), tal acesso aos cadernos eleitorais definitivos terá sido da responsabilidade do Departamento Nacional de Dados do Partido Socialista, acrescenta Mário Ruivo.
O deputado repudia “a actuação seguida, não respeitando os regulamentos eleitorais,nem o principio da igualdade, da legalidade e transparência a que deveriam obedecer o Departamento Nacional de Dados e a Comissão Organizadora do Congresso. Acresce que COC é totalmente constituída por elementos indicados pela outra candidatura”.
A marcação de eleições federativas para o inicio de Setembro, que ocorrerão na véspera da realização das primárias do Partido Socialista, com uma campanha eleitoral e apresentação de candidaturas em pleno período de férias dos portugueses, deveria exigir das estruturas organizadoras do Congresso e do Secretariado Nacional do PS uma preocupação acrescida com a transparência processual o que não está a acontecer, adianta Mário Ruivo.
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