O presidente da Câmara Municipal de Coimbra disse que o espaço destinado à construção do futuro Parque Municipal de Skate irá ser também o local ideal para “criar uma galeria de arte urbana ao vivo e convidar artistas que tragam a sua qualidade e certificação”. A ideia surge das “pichagens” que já existem nos pilares da ponte junto ao espaço pedonal, cuja obra foi ontem entregue ao construtor.
“Meio milhão de euros bem empregues” segundo Manuel Machado que reiterou que o espaço situado sob a ponte Rainha Santa, na margem direita do rio, vem “articular-se com a ciclovia e o percurso pedonal para dar mais valor às margens do Rio Mondego”.
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A Câmara Municipal de Coimbra entregou ontem a chave da obra à empresa Civibérica – Obras Civis, S.A., que venceu o concurso público.
O recinto desportivo vai ter uma área de cerca de 1.500 metros quadrados e dispor de “elementos homologados e que sejam capazes de o tornar num espaço ímpar para a prática do skate, de caráter lúdico ou de competição.”
No mesmo local a autarquia pretende também requalificar cerca de oito mil quilómetros quadrados de espaço público e criar uma “oferta de excelência” para os jovens de Coimbra e dos concelhos vizinhos, garantindo-lhes uma alternativa saudável para a ocupação dos seus tempos livres com atividade ao ar livre.
O projeto do novo Parque Municipal de Skate foi elaborado pela empresa “Conceito Radical – Extreme Sports Unipessoal, Lda.”, cujo proprietário é pai do representante portugues de skate nos jogos olímpicos de Tóquio, disse aos jornalistas, o vereador do Desporto, Carlos Cidade.
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O parque viabiliza a prática a todos os atletas, desde os iniciantes até ao nível competitivo de excelência, e divide-se em quatro zonas.
A zona 1 é destinada a quem está a ter o primeiro contato com a modalidade, na disciplina de street e bowl.
A zona 2 é de iniciação ao street skate, com uma quadra para o nível iniciante.
Já a zona 3 é para street skate avançado e é composta por duas quadras distintas, que representam dois níveis de progressão, sendo a quadra mais elevada desenvolvida para enquadramento competitivo nacional, isto é, para servir de palco, por exemplo, ao Campeonato Nacional de Skate, na vertente street.
A zona 4 é destinada à disciplina de bowl, apresentando diversos níveis de dificuldade integrada e podendo servir de palco às competições nacionais na vertente parque.
Veja os vídeos dos diretos NDC:
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