Mundo

Loja nos EUA acusada de antissemitismo por vender estrelas para não vacinados

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 30-05-2021

Uma loja de chapéus em Nashville, nos Estados Unidos, está a ser contestada por vender estrelas douradas para identificar os não vacinados contra a covid-19, um símbolo associado ao que era usado pelos nazis para identificar judeus.

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A HatWRKS, a loja alvo de críticas situada naquela cidade do Tennessee, publicou na sexta-feira na sua página no Instagram uma promoção de venda de autocolantes em forma de estrela de David com a legenda “Não vacinado”, informou hoje a cadeia de televisão norte-americana CNN.

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“Os autocolantes estão aqui. Ficaram geniais. Cinco euros cada um. Colagem forte na parte de trás. Em breve iremos oferecer bonés de camionista”, lia-se na publicidade.

O aviso entretanto retirado foi motivo de queixas de residentes, que no sábado se deslocaram para a porta do estabelecimento para protestar contra o que consideram ser uma mensagem antissemita.

“As imagens do holocausto não são para vender chapéus”, lia-se num dos cartazes transportado por um dos participantes na concentração, enquanto noutro lia-se que o holocausto não é para ‘marketing’ republicano, numa alusão ao partido republicano.

Ainda no sábado, após a manifestação, o fabricante de chapéus John B. Stetson anunciou na sua conta no Twitter que, “na sequência do conteúdo ofensivo e das opiniões partilhadas pela HatWRKS, em Nashville”, deixaria de vender os seus produtos aquela loja.

A mesma empresa, numa mensagem anterior na mesma rede social, havia condenado o “antissemitismo e a discriminação de qualquer espécie”.

Nas últimas semanas, a legisladora republicana Marjorie Taylor Greene, vinculada ao movimento QAnon, viu-se no epicentro de uma polémica após comparar a imposição de uso de máscara no Congresso do Estados Unidos com o holocausto.

Em declarações ao espaço “The Water Cooler with David Brody”, Greene disse que a imposição do uso de máscara lhe recordava “uma época da história em que as pessoas foram instruídas a usar uma estrela dourada” e tratadas como “cidadãos de segunda classe” até ao momento em que foram colocados em comboios e levados para câmaras de gás na Alemanha nazi.

Estes comentários geraram críticas dos seus companheiros de partido e dos democratas.

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