Desporto

Rali de Portugal: Equipa líder do Mundial sente-se segura a competir em Portugal

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 22-05-2021

A equipa líder do Mundial de construtores, a Toyota, partilhou assumiu hoje, na passagem pelo Rali de Portugal, um “sentimento de segurança” em relação à covid-19, mas vincou que tal não lhe retira um constante “estado de alerta”.

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Com centenas de pessoas envolvidas na suas estruturas, as equipas tiveram de aprimorar as suas já por si complexas operações de logísticas, não só para garantir a segurança dos seus elementos, mas também da população em cada país.

“Sentimo-nos muito seguros em Portugal, mas, mesmo sabendo que os vossos números de contágio são baixos, mantemo-nos sempre em alerta e dentro das nossas ‘bolhas’. Fizemos três testes antes de vir para cá, pois, como percorremos todo o mundo, não queremos ser responsáveis pela disseminação do vírus”, explicou à agência Lusa Kaj Lindstrom, diretor desportivo da Toyota.

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O responsável, que gere uma equipa de 85 pessoas, explicou que, além de cumprir as regras sanitárias impostas pelas legislações de cada país e pelas entidades que regem o desporto automóvel a nível mundial [FIA], há procedimentos próprios da Toyota que foram implementados.

“A nossa circulação está limitada entre o hotel e o parque de assistência, e até as refeições, nesses dois locais, já começaram a ser tratadas no início da semana. Antes da pandemia, ainda havia tempo para, no final dos dias, jantarmos numa esplanada e aproveitarmos o bom tempo de Portugal, mas agora é impossível e é pena”, partilhou Kaj Lindstrom.

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O dirigente da equipa nipónica explicou que as regras sanitárias são transversais a todos os elementos da estrutura, mas confessou uma especial atenção com os pilotos e copilotos lembrando que a sua função “é insubstituível”.

“Mesmo em circunstâncias normais [os pilotos] já eram protegidos, para evitar uma gripe ou má disposição. Mas agora temos um pouco mais de atenção. No entanto, e no geral, todos seguem os mesmos procedimentos aplicados aos mecânicos ou engenheiros”, explicou.

As rotinas do dia também ganharam um pouco mais de complexidade pelas contingências de prevenção da covid-19, mas Kaj Lindstrom confessou que as maiores ‘dores de cabeça’ recaíram sobre os elementos do departamento da logística.

“O volume de trabalho deles aumentou muito. Diria que têm agora 60% do tempo tomado para tratar das questões da covid-19. Mas, com o passar do tempo, todos estamos a ficar habituados e rotinados a lidar com esta situação”, reconheceu o diretor desportivo da Toyota.

Para esta 54.ª edição do Rali de Portugal, foram mobilizados 474 bombeiros, apoiados por 124 veículos, distribuídos por seis dias, entre terça-feira e domingo, com uma previsão de empenhamento operacional de 533,5 horas, adiantou à agência Lusa o comandante Carlos Alves, responsável pela Proteção Civil da região Norte.

O dispositivo encontra-se disperso por cinco distritos (Braga, Coimbra, Porto, Vila Real e Viseu), marcando presença na cerimónia inaugural, classificativas, zonas de reabastecimento, parques de assistência (‘service park’) e posto de comando (PCO Exponor).

“Não obstante, os vários Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) envolvidos, estruturaram dispositivos para prestar apoio pré-hospitalar, nas zonas de espetáculo, em articulação com os diversos corpos de bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa e com o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), hipotecando mais 64 bombeiros”, sublinhou o Comandante Carlos Alves.

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