Coimbra

Instituto de Engenharia de Coimbra e Universidade Aberta alargam ensino à distância

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 20-05-2021

O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e a Universidade Aberta vão criar condições para otimizarem o ensino à distância para estudantes internacionais, mantendo ao mesmo tempo a experimentação presencial em laboratório.

Esta instituição de ensino superior salienta que o principal objetivo é o “de captar estudantes internacionais e de responder à crescente procura de ensino superior que existe na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.

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Segundo Mário Velindro, presidente do ISEC, “a educação tem de adaptar-se às circunstâncias e recorrer às novas tecnologias que a valorizem, tornando-a mais acessível para todos”.

“Deve, por isso, ser feito um esforço para continuar o ensino presencial, de incontornável importância, mas também para aprender a trabalhar à distância, e em rede, o que permitirá criar novas ofertas formativas que possam ultrapassar fronteiras físicas e desbloquear impedimentos geográficos”, salientou.

Para aquele dirigente, “deve existir uma nova estratégia pedagógica para que o ensino seja mais eficiente e vá ao encontro das necessidades específicas dos estudantes”.

No âmbito da parceria, o ISEC pretende desenvolver uma plataforma digital de ensino, de acordo com o seu modelo pedagógico, através de um projeto que prevê “a introdução de realidade aumentada nas aulas laboratoriais, que irá permitir acrescentar qualidade ao ensino ministrado à distância”.

“Em breve, iremos lançar novas formações desenhadas de raiz para serem lecionadas – quer à distância, como em sala de aula ou em laboratório – sem que a sua qualidade seja afetada”, adiantou Mário Velindro.

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Para além da atualização de técnicas para o ensino à distância – focadas, sobretudo, no mercado internacional – alguns professores do ISEC vão ter oportunidade de lecionar na Universidade Aberta e de participar na conceção e desenvolvimento de novas pós-graduações de engenharia, em conjunto com docentes daquela instituição.

“Vamos criar mais condições e qualidade para o ensino não presencial, sempre que a transmissão de conhecimento à distância seja uma vantagem – como o é no caso dos alunos internacionais”, conclui Mário Velindro.

O vice-reitor da Universidade Aberta, Domingos Caeiro, defende que a transposição das aulas para as novas plataformas digitais deve ser encarada como um passo positivo na evolução do sistema de ensino, considerando que “a inovação tecnológica e a digitalização de conteúdos não vão comprometer a qualidade do ensino da engenharia”, mas, pelo contrário, vão “valorizá-lo”.

“As ferramentas digitais de que hoje dispomos permitem-nos transformar e virtualizar os processos de ensino eficazmente. A digitalização do ensino tornou-se ainda mais relevante durante esta pandemia, mas só as instituições mais inovadoras é que têm a consciência de que é este o caminho a seguir”, refere o académico, salientando que “o ensino não tem distância”.

Durante os últimos meses, o ISEC desenvolveu soluções para que os estudantes não fossem afetados pelos confinamentos causados pela covid-19, modernizando os seus processos de ensino através da aquisição de tecnologia de ponta e da adaptação dos conteúdos laboratoriais ao ensino à distância.

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