Cidade

AAC exige no Parlamento mais camas e acessibilidades para estudantes com deficiência

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 12-05-2021

A Associação Académica de Coimbra exigiu hoje, na Assembleia da República, o aumento de camas em residências universitárias aptas para estudantes com deficiência,  duran a participação numa comissão parlamentar onde também defendeu melhores condições de acessibilidade às infraestruturas de ensino superior.

A Associação Académica de Coimbra interveio durante a manhã de hoje na Audição Parlamentar sobre Desafios de Educação Inclusiva no Ensino Superior promovida pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.

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A AAC assinalou a importância de uma revisão do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior que reconheça a necessidade de aumentar o número de camas adaptadas a estudantes portadores de deficiência.

“Consideramos fundamental que seja estabelecida uma percentagem mínima destas camas nas residências universitárias construídas e que este Plano do Governo seja o mecanismo fundamental na resposta do Estado à necessidade de adaptar as Academias a todos os estudantes”, disse o  presidente da AAC, João Assunção.

O líder estudantil defendeu ainda o aumento do orçamento público para que as Instituições de Ensino Superior melhorem as condições de acessibilidade das suas infra-estruturas, bem como a implementação de uma formação pedagógica obrigatória para docentes, particularmente importante para fomentar os recursos de ensino-aprendizagem para Estudantes com necessidades educativas especiais. 

“Este pacote de medidas anunciado pela AAC procura responder aos desafios que o Ensino Superior português enfrenta na promoção de uma educação inclusiva, sem limitações de acesso e capaz de ser um pilar fundamental do desenvolvimento de todos os indivíduos. Enquanto houver colegas impedidos de entrar nas salas de aula, de ter o acompanhamento pedagógico necessário para o seu sucesso académico e o acesso a uma habitação digna, não estará plenamente cumprido o princípio da igualdade de oportunidades.”, remata João Assunção.

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