Governo
Ministra da Coesão Territorial garante execução do IC31 até 2026
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, garantiu hoje que a ligação entre a Autoestrada 23 (A23), em Alcains, Castelo Branco, e a fronteira nas Termas de Monfortinho (IC31) deverá estar concluída até 2026.
Na Covilhã, a governante explicou que o conjunto de estradas que foram retiradas dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vão ser executadas e já têm financiamento garantido.
“No mesmo dia em que foi aprovado o PRR, e porque já tinham sido anunciados um conjunto de estradas que tiveram de ser retiradas, foi também aprovada uma resolução do Conselho de Ministros que prevê a construção das vias identificadas”, explicou a ministra aos jornalistas, à margem da inauguração da Linha da Beira Baixa entre Guarda e Covilhã.
Segundo afirmou, nessa resolução “está previsto não só o valor das vias, mas o calendário” de execução.
Os projetos que deixaram de contar com financiamento do PRR são a ligação entre a Autoestrada 23 (A23), em Alcains, Castelo Branco, e a fronteira nas Termas de Monfortinho (IC31), o novo acesso de Sever do Vouga (distrito de Aveiro) à A25/IP5 (IC35), a ligação ao IP3 dos concelhos a sul, o acesso ao Terminal Ferroviário de Alfarelos e a construção do troço do IC6 entre Tábua e Folhadosa (Seia), passando por Oliveira do Hospital.
“Estamos a falar de um conjunto de vias que perfazem 143 milhões” de euros, sublinhou a ministra da Coesão territorial aos jornalistas.
Relativamente ao IC31, cujo investimento é de 45 milhões de euros, Ana Abrunhosa disse que os anos de 2021 e 2022 são para a execução dos projetos, que incluem estudo de impacto ambiental e eventuais expropriações, prevendo que a obra se concretize até 2026.
“O calendário é muito exigente e ainda bem que este projeto saiu do PRR, porque todas as obras do plano têm de estar mesmo concluídas em meados de 2026”, considerou a governante.
Para a ministra da Coesão Territorial, a resolução do Conselho de Ministros tem a vantagem de “identificar a fonte de financiamento” e de já existirem “as autorizações anuais” das Finanças.
“É uma solução muito boa que vai permitir, inclusivamente, que os projetos e as respetivas obras avancem antes do PRR, porque neste momento já temos instrumento legal para iniciar estas vias”, frisou.
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