Coimbra

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Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 13-06-2014

10252130_10203684237407588_8805844135720473572_nO vice-presidente do PSD Marco António Costa apelou hoje, em Coimbra, para que “a disputa interna” no Partido Socialista “não prejudique o sentido mais responsável da política nacional”.

Assegurando que o PSD não pretende “qualquer tipo de intervenção, nem qualquer tipo de intromissão” em relação ao “momento em que o maior partido da oposição é centro de uma grande instabilidade”, o dirigente social-democrata entende que, no entanto, deve fazer aquele apelo.

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“Temos feito questão de permanentemente garantir” um “total afastamento da disputa interna do PS, mas não podemos deixar de fazer um apelo para que essa disputa interna não prejudique o sentido mais responsável da política nacional”, afirmou o também do coordenador da Comissão Política Nacional social-democrata e porta-voz do partido, que falava aos jornalistas, hoje, em Coimbra, à margem de um almoço com autarcas do PSD.

“Também precisamos” que o PS, o maior partido da oposição, seja “um parceiro”, salientou Marco António Costa.

O PS é necessário na “construção de soluções em Portugal”, mas o que foi nos últimos anos e no atual momento “não corresponde à responsabilidade que o Partido Socialista deverá ter na sociedade portuguesa”, sustentou.

“Nos últimos anos, todos no Partido Socialista, sem exceção, subscreveram essa estratégia de completa obstrução ao diálogo e, portanto, não há diferenças”, entre eles, defendeu Marco António Costa.

O PS aprovou, na semana passada, por larga maioria a convocação de eleições primárias abertas a simpatizantes para o dia 28 de setembro, em que concorrem o atual secretário-geral, António José Seguro, e António Costa, presidente da câmara de Lisboa.

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“Não vejo qualquer diferença, o que não deixa de ser preocupante” porque “o que pretendemos é que o maior partido da oposição seja um aliado nas soluções e não um centro de adesão a uma atitude negativista da sociedade portuguesa”, sublinhou o porta-voz do PSD.

“Nós queremos mobilizar os sentimentos positivos da nossa sociedade e temos razões para isso”, disse o dirigente social-democrata, considerando o “crescimento económico” e a “redução do desemprego” que o país tem registado como “fatores suficientemente mobilizadores da sociedade portuguesa para acreditarmos no seu futuro”.

“Queremos que todos os agentes políticos se envolvam ativamente a mobilizar positivamente os portugueses e não a serem o centro de atração negativista da sociedade portuguesa”, concluiu.

Antes, Marco António Costa disse que o PSD regista com “satisfação a circunstância de o Governo ter decidido abdicar da presença da ‘troika’ em Portugal nos próximos meses e, com isso, também criar um espaço de maior liberdade” para o país “definir o seu futuro”.

Essa decisão “também significa que o pais se viu impedido de receber a última tranche de 2,6 mil milhões de euros, que resultou da circunstância de o Tribunal Constitucional ter feito a apresentação pública do acórdão [sobre cortes de salários na função pública e a reformados e pensionistas] a 30 de maio e não depois de 16 de junho, como eu tive oportunidade de assinalar”, salientou Marco António Costa.

 

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