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Rede geocaching Termas Centro atrai “caçadores de tesouros” às estâncias termais da região

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 22-03-2021

As Termas Centro concluíram a primeira fase da instalação de um conjunto de geocaches no território das 20 estâncias termais que compõem a rede. Um total de 12 geocaches foram “escondidas” nesta primeira fase de instalação, por uma equipa do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Coimbra, coordenada pelo Doutor Paulo de Carvalho, Diretor do Mestrado em Turismo, Território e Patrimónios, e com grande experiência nesta área.

Quando estiver completada, a rede de geocaching Termas Centro terá disponíveis 50 geocaches para os adeptos desta “caça ao tesouro”, que atrai cada vez mais entusiastas.

O geocaching é uma atividade recreativa ao ar livre, feita em família, ou isoladamente, e que consiste em encontrar objetos georreferenciados (geocaches), que estão escondidos em locais públicos. Os praticantes começam por verificar as indicações de cada local no site www.geocaching.com. Depois, acedem aos geocaches utilizando um dispositivo com sistema recetor de GPS, que pode ser um simples telemóvel. No final, registam e partilham as suas experiências com a comunidade geocacher e nas redes sociais.

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A equipa responsável pela iniciativa começou por fazer o levantamento prévio da oferta de geocaching no território, ao que se seguiram ações de trabalho de campo, para reconhecimento e georreferenciação dos pontos de interesse para a criação da rede de geocaching Termas Centro. Depois de identificados os locais para a instalação das geocaches, foram elaborados os conteúdos para cada uma delas e criados os respetivos suportes digitais nas páginas online da plataforma geocaching.com, nomeadamente textos, fotografias e grafismos, em português e inglês. Finalmente, começaram a colocar-se as geocaches no território.

As primeiras geocaches foram colocadas em locais estratégicos de cinco estâncias das Termas Centro no distrito de Viseu: Alcafache, Carvalhal, Felgueira, Sangemil e São Pedro do Sul. Seguem-se os distritos de Aveiro e Coimbra e Leiria, cujos levantamentos foram já realizados. 

“Com esta rede de geocaching Termas Centro queremos estimular a vinda de novas pessoas às estâncias termais da região, a partir do momento em que seja possível circular em segurança. Esta é uma atividade muito interessante, uma verdadeira ‘caça ao tesouro’ que combate o sedentarismo, promove a saúde e bem-estar e permite a exploração do património natural e cultural envolvente das termas, uma vez que os locais das geocaches são escolhidos pela sua importância histórica e cultural. Além disso, esta prática potencia também o sentido social dos participantes, uma vez que, preferencialmente, se joga em grupo, o que incita famílias e grupos de amigos a procurar os ‘tesouros’ e a partilhar as descobertas nas suas redes sociais”, sublinha Adriano Barreto Ramos, coordenador da rede Termas Centro.

Com um rápido crescimento internacional e nacional, a atividade de geocaching está associada a diversos efeitos positivos, uma vez que permite descobrir, fruir e conhecer o património, promover os territórios e fomentar a prática de outras atividades, como o pedestrianismo, o cicloturismo e a observação da natureza. Assim, esta atividade incentiva o exercício físico e as atividades de aprendizagem, bem como a consciência ambiental. 

A criação da rede de geocaching está inserida no ciclo de animação em rede “Viva Termas Centro”, promovido pela rede Termas Centro nas suas 20 estâncias termais.

O ciclo desenvolve-se a partir de três eixos, que levam os participantes a descobrir a rede cultural que envolve as Termas, a explorar o seu território e património e a desfrutar de novas experiências. Concretamente, a iniciativa de geocaching está integrada no eixo “Explore – O Nosso Território e Património”, que assume dois propósitos: a sensibilização para o conhecimento dos recursos aquíferos e espaços termais que compõem a rede e dos recursos naturais e paisagísticos da sua envolvente. Pretende‐se que os turistas que procuram a região descubram as termas e que, em paralelo, os aquistas que vão às termas descubram a região.

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