Cidade
Coimbra avança com mais 18km de ciclovia pela margem direita do Mondego
A Câmara Municipal (CM) de Coimbra continua a apostar na mobilidade suave e em dotar o concelho de uma rede ciclável que permita ligar as zonas periurbanas à zona urbana e aos principais pontos de interesse, como hospitais, faculdades, escolas, centros de comércio, serviços e equipamentos desportivos. A autarquia vai agora avançar com a criação de mais 18km de ciclovia ao longo do leito periférico direito do Mondego, de forma a ligar as povoações que se localizam ao longo da EN111. A proposta de traçado da nova ciclovia vai ser analisada e votada na reunião do executivo municipal de segunda-feira. Esta nova via vai ligar-se aos restantes 20km de ciclovia já existentes que vão do Açude-Ponte até ao Vale das Flores e à Portela; aos 11km que estão previstos serem executados do Açude-Ponte até ao concelho de Montemor-o-Velho, pela margem esquerda junto à estrada do Campo, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz; à ligação de 1,3km de ciclovia entre o Açude-Ponte e Bencanta; e, posteriormente, à ciclovia que será criada na estrada de Eiras.
A Câmara de Coimbra vai continuar a prolongar a rede de ciclovias que tem feito grande sucesso junto dos habitantes da cidade. O novo troço pretende ligar as diversas localidades pela margem direita do Mondego, ao longo da EN111, à rede já existente de 20km.
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Esta nova ciclovia que terá início junto à atual estação ferroviária de Coimbra B e ao futuro interface de Coimbra-Norte e segue, em canal próprio, ao longo da via paralela ao leito periférico direito (vala Real ou vala do Norte) seguindo pela Mata da Geria, num percurso pela natureza. O trajeto prossegue pelo caminho agrícola existente até S. Martinho de Árvore, já no limite do concelho de Coimbra, tirando partido de toda a beleza e envolvente natural. A este traçado de 14km acrescem as ligações previstas à Adémia, Cidreira, Geria, S. João do Campo, S. Silvestre e Quimbres, que somam mais 4km, perfazendo um percurso total de 18km de via ciclável.
Esta nova ciclovia vem somar aos mais de 11km que estão previstos serem executados do Açude-Ponte até ao concelho de Montemor-o-Velho, pela margem esquerda junto à estrada do Campo, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz; à ligação de 1,3km de ciclovia entre o Açude-Ponte e Bencanta; e, posteriormente, à ciclovia que será criada na estrada de Eiras. Contabilizando estes percursos, Coimbra vai passar a ter em breve 40km de ciclovias totalmente interligadas entre si, sendo possível aceder desde a zona periurbana à zona urbana e aos principais locais de destino das viagens, onde se incluem hospitais, faculdades, escolas, centros de comércio e serviços, e equipamentos desportivos.
Recorde-se que o executivo municipal aprovou, na reunião de Câmara de 25 de janeiro passado, o projeto de execução de cerca de 11 km da Ciclovia do Mondego no concelho. Este percurso tem início no Açude-Ponte, onde se liga aos restantes 20 km de ciclovia que vão até ao Vale das Flores e à Portela. Já a jusante, este novo troço vai seguir pela margem esquerda do rio, junto à Estrada do Campo, até ao limite do concelho com Montemor-o-Velho, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz.
Uma empreitada promovida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM – RC), que será candidatada a fundos do Centro 2020, numa parceria com os municípios de Coimbra, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho. O traçado no concelho de Coimbra tem um valor estimado superior a 1,6 milhões de euros. O objetivo é captar um maior número de utilizadores, tendo em conta a proximidade com localidades da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila.
A CM Coimbra continua, assim, empenhada em promover o uso da bicicleta ou outro meio de mobilidade suave e contribuir para a estratégia de criação de uma cidade mais saudável e sustentável. Atualmente, já é possível fazer uma viagem, praticamente ininterrupta e em segurança, desde a estação ferroviária de Coimbra B até ao Vale das Flores e à Portela. Ao todo, são já 20 km de uma rede que está a valorizar a paisagem urbana da cidade, colocando ao usufruto da população local panoramas até aqui desconhecidos. Um investimento da CM Coimbra, superior a 2,2 milhões de euros, que permite a ligação de polos importantes da cidade, como estabelecimentos de ensino e investigação, de saúde e zonas comerciais. Esta aposta da autarquia pretende potenciar a utilização da bicicleta para lazer, mas também nas deslocações casa-trabalho e casa-escola, em detrimento da utilização do transporte individual motorizado, com a consequente redução de emissões de gases carbónicos, garantindo ainda os níveis elevados de segurança rodoviária.
A autarquia está, também, a estudar a ligação da rede de ciclovias a vários polos do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC). O estudo prévio, já aprovado em reunião do executivo municipal, prevê a implementação de mais 1,3 quilómetros de ciclovia em Coimbra, entre o Açude-Ponte e Bencanta. O objetivo é potenciar a utilização de soluções de mobilidade suave por parte, sobretudo, dos estudantes, já que irá ligar vários polos do IPC, tais como as residências em S. Martinho do Bispo, a Escola Superior Agrária e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração.
Recorde-se, ainda, que a CM Coimbra está a instalar 83 postos de parqueamento de bicicletas na envolvente da rede de ciclovias municipais e pelos principais locais de destino das viagens. O projeto engloba a colocação de cinco oficinas de self-service.
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