Cidade
Centro de Acolhimento de Coimbra recebeu 35 pessoas sem-abrigo
Coimbra tem um centro de acolhimento noturno para pessoas sem abrigo que recebeu, neste segundo confinamento e desde o início do ano, 35 pessoas que podem pernoitar jantar, tomar o pequeno-almoço e realizar um banho diário, revelou hoje a Fundação ADFP.
A Casa Dignidade, da fundação de Miranda do Corvo, através do projeto “Sem-Abrigo Zero” deu início em fevereiro de 2020 ao acolhimento noturno de pessoas em situação de sem-abrigo de Coimbra, com a colaboração direta da Câmara Municipal de Coimbra e do Centro Distrital Segurança Social, envolvendo todos os parceiros do NPISA.
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Recentemente, respondendo a um apelo da Câmara Municipal de Coimbra, a Fundação ADFP alargou este acolhimento noturno desde janeiro de 2021, revela a instituição em comunicado enviado ao Notícias
Resultado de um novo protocolo e financiamento com a Câmara Municipal de Coimbra a Casa Dignidade, da Fundação ADFP, na primeira semana de janeiro de 2021 alargou o número de vagas para acolhimento noturno de pessoas em situação de sem-abrigo de Coimbra.
Tem sido realizado trabalho em rede com os vários “gestores de caso”, ligados a diversas instituições da cidade que apoiam este tipo de população, a fim de se traçar um plano individualizado com cada pessoa acolhida e auxiliar nas suas diversas necessidades, sejam elas sociais, saúde, alimentação e emprego. “A título de exemplo, a Fundação já empregou três dos utentes acolhidos.”
A Fundação acredita que um trabalho conjunto das entidades públicas do Ministério da Saúde, do Trabalho e da Segurança Social, cooperando com a Câmara Municipal, coordenando o trabalho das instituições de solidariedade social, permitiria dar resposta a todas as pessoas em situação de sem abrigo tornando Coimbra a primeira cidade do país “sem abrigo zero”.
O projeto “funcionou como apoio principalmente ao momento que se vivia em 2020 e “acolheu até ao final do ano cerca de 20 pessoas em situação de Sem Abrigo com o intuito de permitir que estivessem mais resguardados, não tão vulneráveis à exposição de contágio, servindo ainda como ‘ponto de viragem na sua vida’ enquanto podiam descansar num edifício com todas as condições de higiene e segurança era realizado um trabalho em rede e em equipa entre os gestores de caso e as entidades sociais e de saúde com o último objetivo de traçar um plano de vida conjunto com a pessoa”.
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