Política

PSD questiona exclusão de dependentes por doença mental da 2.ª fase de vacinas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 22-02-2021

O PSD questionou o Governo sobre as razões da não inclusão dos dependentes por doença mental maiores de 16 anos e não institucionalizados na 2.ª fase do plano de vacinação, perguntando se ainda pondera rever essa decisão.

“Que argumentos sustentaram a decisão de não incluir as patologias associadas a deficiência mental incapacitante na lista de comorbidades a vacinar na 2.ª fase de vacinação?”, questionam os deputados do PSD, no requerimento dirigido à ministra da Saúde e hoje divulgado.

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Os sociais-democratas querem ainda saber se, “face à evidência científica existente e à boa prática dos países vizinhos”, o executivo ainda pondera incluir nessa fase os portadores de deficiência mental incapacitante, maiores de 16 anos, não institucionalizados.

“A verificar-se essa inclusão, pondera o governo vacinar igualmente os portadores do estatuto de cuidador informal que tenham a cargo doentes com estas patologias?”, perguntam ainda.

O requerimento, assinado à cabeça pelo vice-presidente da bancada e médico Ricardo Baptista Leite, surge na sequência de contactos dos deputados sociais-democratas com associações que representam estes doentes, salientando que, em países com Espanha e França, “estão a ser vacinados antes dos mais idosos”.

“A pretensão destas entidades é que sejam consideradas, pelo menos, na segunda fase de vacinação, os portadores de doenças que originem incapacidade mental e que forcem situações de total dependência, sendo estas comorbidades adicionadas à atual lista de patologias. Sugere-se a vacinação de todas as pessoas maiores de 16 anos, portadores destas doenças, não institucionalizadas, bem como os seus cuidadores, portadores do estatuto de cuidador informal”, referem.

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