Educação

PAN pede ajustamento dos programas curriculares das escolas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 08-02-2021

O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) propõe a revisão dos programas curriculares, para que sejam feitos os ajustamentos necessários na sequência da pausa letiva decretada devido à pandemia, recusando “mecanismos de facilitismo ou passagem administrativa dos estudantes”.

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Num projeto de resolução (que não tem força de lei) que será debatido no parlamento na próxima semana, o PAN recomenda ao Governo a criação de um “grupo de trabalho responsável pela revisão dos programas e metas curriculares de todos os anos de escolaridade, identificando necessidades de ajustamento, por força da alterações do contexto de aprendizagem decorrente do encerramento das escolas e consequências que trouxeram às crianças e jovens”.

O partido propõe “este grupo de trabalho defina os conteúdos e competências essenciais para cada nível de escolaridade, garantindo as melhores técnicas, metodologias e apoios pedagógicos para esta adaptação por parte dos professores e escolas”, e que sejam assegurados “os parâmetros de rigor e a exigência académica, por oposição a mecanismos de facilitismo ou passagem administrativa dos estudantes”.

“É fundamental ter coragem para retirar o excesso de informação, a carga desnecessária de tempos letivos e assegurar que, professores e estudantes conseguem de facto investir no que é essencial e recuperar, com estrutura e solidez pedagógica, o tempo perdido ou ainda potencialmente em risco”, defendem os deputados do PAN no documento.

O PAN recomenda também ao Governo “a implementação de um modelo educativo ‘online’, por oposição a uma digitalização do ensino, com recurso a tecnologia digital, formação e apoio dos docentes ao nível das competências digitais e metodologias adequadas a este tipo de ensino”.

Neste projeto de resolução, hoje divulgado pelo partido, é também proposto que quando for retomado o ensino presencial, “os educadores e docentes integrados nos grupos de risco” sejam incluídos “em funções de apoio, acompanhamento e co-tutoria à distância, se estes assim o desejarem, seja de estudantes com necessidades específicas, de alunos também integrantes dos grupos de risco ou outros com necessidades de apoio à recuperação de matérias, salvaguardando a disponibilização de meios e recursos necessários ao exercício da atividade, no âmbito das respetivas competências e áreas de formação”.

Os alunos do 1.º ao 12.º ano retomam hoje as atividades letivas, mas longe das escolas, regressando das férias antecipadas para o já conhecido ensino a distância que marcou o final do ano letivo passado.

No total, são cerca de 1,2 milhões de alunos que voltam a ser obrigados a trocar, por tempo indefinido, as salas de aula pelas suas casas, quase um ano depois de, em março, o Governo ter encerrado as escolas e implementado o ensino a distância para conter a pandemia de covid-19.

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