Coimbra
Atelier de Miranda do Corvo é um dos vencedores dos Prémios da Associação Internacional de Críticos de Arte
O Atelier do Corvo, na categoria de Arquitetura, e Eduardo Batarda, nas Artes Visuais, são os vencedores dos prémios atribuídos pela seção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), anunciou a organização, em comunicado.
A distinção é atribuída a artistas e arquitetos portugueses que, pelo seu trabalho e percurso pessoal, deem “um contributo de excelência para a cultura e a arte”, sublinha a AICA, que reuniu na sexta-feira o júri e tomou a decisão “por unanimidade”.
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O Atelier do Corvo, fundado por Carlos Antunes e Désirée Pedro, localizado em Miranda do Corvo, é destacado pelo júri pela “sua prática singular no campo partilhado entre a arquitetura e as artes plásticas”, no qual “procuram refletir e estruturar o pensamento sobre a noção de espaço e a sua relação com o indivíduo e com a experiência estética”.
O percurso de Carlos Antunes e Désirée Pedro, ligado à direção e programação artística no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e à Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, “reflete um questionamento constante em torno da cidade e o território, num confronto produtivo entre a arquitetura, as artes, a cultura e o património”, acrescenta o júri.
É ainda referido, na mesma nota, que o Atelier do Corvo se notabilizou, em 2020, “pela sua capacidade de resistência e urgência experimental”.
O júri, presidido por Sandra Vieira Jürgens, realça, para a atribuição do Prémio AICA/MC/Millennium bcp 2020 de Artes Visuais a Eduardo Batarda, a exposição “Great Moments. Eduardo Batarda nos Anos Setenta”, realizada na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, em 2020.
A mostra apresentava “uma extensa série de obras com um domínio virtuoso da técnica que servia um discurso crítico, irónico, corrosivo, politicamente engajado, cruzando um conjunto de referentes oriundos tanto dos universos da cultura popular quanto da cultura erudita”.
É ainda enaltecida a “carreira notável” do pintor e a sua atividade de professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Os Prémios AICA são atribuídos desde 1981 e os vencedores de cada categoria recebem 10.000 euros.
Do júri fizeram parte Luísa Soares de Oliveira, Ana Anacleto, Bárbara Silva, Pedro Baía e foi presidido por Sandra Vieira Jürgens.
Silvestre Pestana e Bartolomeu Costa Cabral foram os vencedores da edição 2019 dos Prémios AICA.
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