Teve hoje lugar a tomada de posse da nova presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Coimbra (ESTGOH) em Oliveira do Hospital. Vera Cunha, docente da escola, assume o lugar por um mandato de quatro anos.
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Numa cerimónia pautada pela ausência da comunidade educativa, face à situação de pandemia e ao cumprimento das orientações da Direção Geral de Saúde no que diz respeito à segurança sanitária, a nova responsável afirmou que a ESTGOH quer “continuar a melhorar e a crescer no interior, num território que agregue as pessoas que fazem parte da instituição e todas as entidades externas à escola”.
Vera Cunha recordou o percurso da escola marcado “por grande oscilação” e a envolvente das instituições de ensino superior, que é complexa, assinalada pela redução de financiamento, dificultada pelas assimetrias regionais e agravada pelas questões demográficas. “Estes desafios exigem respostas concretas e coerentes”, disse a responsável, garantindo que a estratégia da escola passa por várias questões relevantes, entre elas, o reforço do papel da ESTGOH no contexto regional, a estabilização da oferta formativa, a aposta na investigação como um fator de competitividade, a formação de jovens e dinâmicas de internacionalização. Para isso foi traçado um plano global de ação com compromissos assumidos no ensino, na investigação, na afirmação e no desenvolvimento regional, e que passam por uma escola “mais coesa, comunicativa, competitiva e participativa”. Vera Cunha referiu-se ainda à celebração dos 20 anos de existência da escola, que se assinalam este ano, e à necessidade de novas instalações e de alojamento para estudantes deslocados.
Jorge Conde, presidente do Politécnico de Coimbra (IPC), realçou que a ESTGOH tem vindo a crescer e a desenvolver-se e deixou a garantia de que “tudo fará para que isso continue a acontecer”. Recordou a visita recente dos ministros da Ciência e da Coesão Territorial à ESTGOH e avançou que ainda esta semana o Ministério da Coesão Territorial confirmou que irá apoiar o Município de Oliveira do Hospital através do
Programa de Regeneração Urbana, que permite reconverter espaços e edifícios, com vista à criação de novas instalações para a escola. Jorge Conde referiu-se ainda ao Programa de Recuperação e Resiliência em curso, que vai disponibilizar financiamento para infraestruturas tecnológicas e científicas, e que poderá ser capitalizado pela ESTGOH, para que esta se torne “o verdadeiro polo de desenvolvimento científico da Beira Serra”.
A terminar, o responsável recordou que a ESTGOH cresceu 66% em número de alunos nos últimos quatro anos e que também o orçamento da escola subiu 40%, afirmando assim a aposta desta Presidência do IPC na ESTGOH
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