Coimbra

Nasceu em Coimbra a startup que pretende avaliar e melhorar a presença das marcas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 02-02-2021

A Brands&Ninjas, incubada no Instituto Pedro Nunes em Coimbra, apresenta uma plataforma DaaS (data as a service), com o objetivo de permitir uma avaliação rápida da forma como os produtos estão representados no ponto de venda e facilitar o acesso a esses resultados em tempo real.

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Esta solução rápida apresenta vantagens tanto para o retalhista como para a marca. A comunidade de pessoas que avaliam a presença das marcas – os ninjas como se referem – garantem uma avaliação a nível nacional em 72 horas (valor de referência para uma auditoria a cerca de 800 lojas), conseguindo assim entregar métricas à marca de forma muito mais rápida (e em tempo útil), do que o fariam as próprias equipas comerciais da marca.

José Pedro Moura, CEO da Brands&Ninjas, explica que “como os ninjas conseguem visitar as lojas a qualquer hora – e não só num horário específico de expediente – o nosso potencial de rapidez na recolha de informação é muito maior. Por outro lado, a nossa extensa rede de ninjas permite à marca confirmar a execução de campanhas nos pontos de venda mais pequenos, que são tradicionalmente esquecidos neste tipo de ações e que estão em franco crescimento em todo o país, numa lógica comercial de cada vez maior proximidade das populações”. Com a Brands&Ninjas, as equipas chegam até às lojas mais pequenas e conseguem reunir mais informação útil em pouco tempo, ajudando as equipas comerciais a controlar os seus objetivos e campanhas e, mais do que isso, a planear a atividade comercial.

“O nosso objetivo não é substituir as equipas comerciais ou de outsourcing que estão a trabalhar para determinada marca, mas sim dar informação de suporte em tempo útil que reforce e optimize as suas funções”, explica José Pedro Moura.

A Brands&Ninjas, em testes desde 2019, verificou que os resultados obtidos revelaram que cerca de 70% das lojas não cumpria com o espaço extra contratado, em 35% das lojas não estava disponível um terço dos produtos que deveriam estar no linear e que a campanha não tinha sido implementada em mais de 35% das lojas.

Estes resultados mostram que muito do investimento das marcas em pontos de venda acaba por não resultar em vendas, não por ineficácia dos produtos ou das próprias campanhas, mas porque muitas das condições contratadas não são cumpridas. Situação que a marca pretende ajudar a resolver e “consolidar a sua presença em Portugal em vários setores (farmácias, balcões de bancos, gasolineiras, stands de automóveis, redes de outdoor, franchising, entre outros) durante o ano de 2021, antes de avançar para a expansão internacional”, como declara a empresa em comunicado.

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