Coimbra

BE pede “ajuste de contas” com “direita que acha excelente a destruição do país”

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 18-05-2014

A coordenadora do BE Catarina Martins disse hoje que 25 de maio “tem que ser o dia de ajuste de contas de uma direita que acha excelente a destruição do país”, criticando “festejos tontos sobre o destroços da economia”.

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Catarina Martins falava perante uma sala cheia, em Alcouce, Condeixa-a-Nova – terra-natal da cabeça de lista do BE às europeias, Marisa Matias – onde apontou baterias e críticas ao Governo e aos partidos que suportam a coligação de direita.

“Juncker olha para Portugal e diz excelente. A direita olha para a destruição do nosso país e diz excelente”, disse, em tom crítico.

Na opinião da coordenadora bloquista, “o dia 25 de maio tem que ser o dia de ajuste de contas de uma direita que acha excelente a destruição do país e esse ajuste de contas vai ser feito por um país que não se resigna”.

Reiterando o apelo ao voto e a luta contra a abstenção que já tinha feito esta tarde na Lagoa de Óbidos, Catarina Martins foi perentória: “no dia 25 de maio é preciso punir a direita que destruiu o país e sabemos que ficar em casa será dar-lhes um prémio”.

“Nós não somos o país dos festejos tontos sobre o destroços da economia”, criticou, numa alusão à celebração que aos partidos da Aliança Portugal têm feito da saída da troika de Portugal.

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A líder bloquista criticou ainda que quer Passos Coelho, quer Paulo Portas digam “valeu a pena” quando “nunca houve tão poucas crianças em Portugal e tantas crianças pobres” e “nunca tanta gente foi forçada a emigrar”.

“Sobre os destroços do nosso país a direita diz excelente”, criticou.

Apesar de um discurso muito apontado às críticas ao Governo e à campanha de PSD e CDS – que disse estarem a fazer uma campanha que envergonha e que demonstra “desespero” – Catarina Martins não se esqueceu de um dos alvos desta campanha: o PS.

“Mas temos também outras campanhas, como a do PS que nos vêm dizer que é preciso mudar. É preciso mudar mas teremos de mudar verdadeiramente. Não vale nesta campanha prometer que se vai mudar querendo que fique tudo na mesma”, atirou.

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