A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) celebra 30 anos na próxima terça-feira, dia 20 de Maio. A celebração vai repartir-se entre Coimbra e a Figueira da Foz, cidades onde tem, respetivamente a sua sede e onde ocorreu a sua fundação.
O programa do aniversário inicia-se na sede da ANMP, na Avenida Marnoco e Sousa, 52, com o descerrar de uma placa evocativa dos 30 anos, pelas 10 horas, a que se seguirá, a partir das 10H30, um desfile de coletividades culturais e etnográficas representativas dos municípios portugueses em número superior a meio milhar de pessoas.
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Este desfile inicia-se no Penedo da Saudade, percorre a via em frente à sede da ANMP até ao final do Convento de Santa Teresa e será retomado na Baixa da cidade, na Portagem, percorrendo as ruas pedonais até à Câmara Municipal de Coimbra, onde vão atuar para a população.
Seguir-se-á, pelas 11 horas, uma homenagem ao 1.º Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, fundador da nacionalidade portuguesa. Esta homenagem promovida pela ANMP pretende evocar os valores nacionais e reforçar a importância da coesão territorial de Portugal.
As celebrações do 30.º aniversário prosseguem, a partir das 12:00, na Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde será realizada uma reunião de Conselho Diretivo simbólica do aniversário, a que se seguirá, pelas 12:30, a homenagem dos antigos presidentes e antigos secretários gerais da ANMP, bem como de todos os funcionários que serviram a missão da ANMP durante os seus 30 anos, segundo adianta a entidade presidida por Manuel Machado em nota de imprensa enviada a NDC.
O aniversário será ainda assinalado, pelas 13:00, com o descerrar de uma placa evocativa da fundação da ANMP na Figueira da Foz, há 30 anos. Esta placa será descerrada nos jardins situados em frente aos Paços do Concelho da Figueira da Foz.
A ANMP considera que os seus 30 anos “representam já uma idade adulta num tempo presente marcado pela crescente exigência de proximidade entre os autarcas eleitos e os cidadãos eleitores. O tempo dos municípios enfrentarem novos desafios, novas políticas económicas e sociais, de olhos num futuro em que o combate ao desemprego, à exclusão social, ao envelhecimento dos centros históricos e à desertificação, assume o lugar de desafio civilizacional.”
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Os anos que se seguem desafiam, segundo a ANMP, o Poder Local a continuar a ser um fator de desenvolvimento, continuando a corrigir assimetrias, valorizando recursos naturais e humanos, e fortalecendo os laços que unem os portugueses como povo, garantindo a coesão territorial de Portugal.
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