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PCP exige reforço de meios e mais trabalhadores para lares de idosos
O PCP pediu hoje, no parlamento, seis medidas urgentes de apoio aos lares de idosos, a começar pela contratação de mais trabalhadores para responder à situação de crise causada pela epidemia de covid-19.
Na intervenção com que abriu o debate com o governo, marcado pelo PCP, sobre os problemas nos lares de idosos em tempos de pandemia, a deputada comunista Diana Ferreira repetiu por seis vezes que “é urgente” dotar estas estruturas de meios para “proteger” os “mais desprotegidos”.
“É urgente”, pediu, mais trabalhadores, mas sem ser em condições de precariedade, reforçar meios de proteção individual, máscaras, por exemplo, para funcionários e idosos, e mais condições para identificar contágios e fazer isolamento dessas situações.
“É urgente”, insistiu, que a Segurança Social “acompanhe e fiscalize” as “instituições, os meios e as condições para o cumprimento dos planos de contingência, e se consiga “inverter a proliferação de lares ilegais e as listas de espera”.
Diana Ferreira prometeu que o PCP irá apresentar, ainda esta semana, iniciativas no parlamento que “respondam a estes problemas”.
Da parte da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, não se ouviram respostas diretas aos pedidos do PCP, mas Ana Mendes Godinho enumerou grande parte dos apoios decididos ou em execução pelo Governo, em milhões e meios, desde o início da crise epidémica, em março de 2020.
Ana Mendes Godinho expressou a sua “eterna gratidão” a todos quantos, desde março, estão a dar apoio nos lares e disse que este é o tempo de “ação e missão”, neste caso uma “missão no terreno com quem precisa”, “enfrentando os problemas sem baixar os braços”.
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