Coimbra

 Centros Comerciais querem ajudas diretas se houver novas restrições

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 11-01-2021

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) defendeu hoje ajudas diretas do Estado se houver medidas mais restritivas ao setor, o qual “já despendeu mais de 600 milhões de euros no apoio aos logistas” devido à pandemia.

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O Governo vai anunciar esta semana a implementação de medidas mais restritivas, no âmbito do combate à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a APCC relembra “que desde o início da pandemia nunca foi detetado nenhum surto com origem nos centros comerciais, fruto das medidas e controlos implementados desde sempre, e cumpridos rigorosamente” e apela “para que nas medidas que o Governo irá anunciar não esteja a obrigatoriedade de encerramento da quase totalidade das atividades” naqueles espaços, bem como “também para que os horários não sejam reduzidos, como meio de impedir concentrações às portas dos centros ou das lojas no seu interior”.

A APCC refere que na sequência das várias medidas impostas aos centros comerciais, “o setor já despendeu mais de 600 milhões de euros no apoio aos lojistas”, pelo que a associação “defende que, caso o Governo opte por decretar medidas restritivas” a estes espaços, “sejam implementadas ajudas diretas aos lojistas e centros comerciais por parte do Estado”.

“Face a estas evidências de segurança, acreditamos que o mais prudente seria o Governo permitir que todas as actividades nos centros comerciais continuem abertas, para garantir que os portugueses têm espaços seguros e controlados para atender às suas necessidades”, afirma o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, citado no comunicado.

“A continuação desta situação, mantendo os centros comerciais como as entidades que têm suportado sozinhas os efeitos desta crise pandémica, sem qualquer tipo de compensação, colocam as empresas proprietárias dos centros comerciais numa difícil situação financeira”, alerta o responsável.

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“Poderemos vir a assistir ao encerramento de alguns destes espaços comerciais, com as dramáticas consequências que isso acarretará para os níveis de empregabilidade”, apontou António Sampaio de Mattos.

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