Cidade
Coimbra critica montante das verbas para suportar transportes públicos urbanos
O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, considerou hoje inaceitável e injusto o montantes das compensações do Governo ao município para o custo social dos transportes públicos urbanos, através do Fundo Ambiental.
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Na reunião ordinária do município, o autarca socialista frisou que dos 94 milhões de euros atribuídos pelo Fundo Ambiental para apoiar o custo dos transportes, Lisboa e Porto recebem 90 milhões.
“Deparamo-nos com um despacho [ministerial] que faz a alocação do dinheiro de uma maneira desigual”, criticou Manuel Machado, salientando que a Câmara recebe menos de meio milhão de euros, quando gasta anualmente 09 milhões de euros com os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC).
Para o autarca, que é presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Coimbra recebe umas “migalhas” de “valor simbólico e de pouca relevância”.
O presidente da Câmara defende que o Fundo Ambiental deve ser reforçado para contemplar um apoio de outra dimensão a municípios como Coimbra, porque “os cidadãos do concelho têm direito a beneficiar das políticas públicas como os demais”.
Manuel Machado pretende ver “reequacionado e ponderado” o apoio aos SMTUC para que seja corrigida a “situação de desequilíbrio que está a ser criada entre territórios”.
“Existe uma atitude injusta que merece ser corrigida”, sublinhou.
As críticas do presidente da Câmara a esta situação, que se arrasta há muitos anos, foram corroboradas pela oposição, com o movimento Somos Coimbra a sugerir medidas musculadas para fazer valer os interesses do concelho.
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