Cidade

Câmara de Coimbra exige solução para más condições de espera na Loja do Cidadão

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 12-12-2020

A Câmara de Coimbra alertou hoje para o “péssimo serviço público” na Loja do Cidadão, exigindo ao Governo a melhoria das condições de espera dos utentes, que ficam ao frio e à chuva à espera de entrar no edifício.

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“A Câmara Municipal de Coimbra lamenta o péssimo serviço público que a Loja do Cidadão, gerida pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA), está a prestar na cidade. Há vários meses que a autarquia, que também é inquilina, vem alertando os responsáveis, que se encontram em Lisboa, para o degradar das condições de espera dos cidadãos”, refere hoje o município, em nota de imprensa enviada à comunicação social.

A autarquia salientou que as condições de espera dos cidadãos agravam-se em dias de frio e chuva, tendo-se disponibilizado para colaborar “na colocação de um toldo, que só pode avançar depois de autorizado” pelo proprietário do edifício.

“Esta semana, como último recurso e depois de infrutíferas tentativas de novo contacto com a AMA, o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, ligou diretamente à ministra que tutela a área, denunciando este mau exemplo de centralismo e solicitando que intervenha para a resolução urgente da situação”, indica o município.

A Câmara de Coimbra vincou que já há vários meses vem disponibilizando ajuda à AMA para encontrar uma solução para criar uma zona coberta na entrada da Loja do Cidadão, onde as pessoas têm de aguardar a sua vez, devido às medidas de combate à pandemia.

“A autarquia, que também é inquilina e paga a devida renda das lojas que utiliza, disponibilizou-se inclusivamente para suportar os custos da colocação de um toldo, que só pode avançar depois de a AMA obter a devida autorização do senhorio, que é o proprietário privado do edifício”, acrescentou.

Para o município, é “lamentável que episódios destes manchem o legado de excelência deste serviço público, do profissionalismo dos seus funcionários e que coloquem em causa o bom nome do Estado”.

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