Coimbra
João Lincho assume candidatura à Mesa da Assembleia Magna da AAC
João Lincho, recém Mestre em Engenharia Química no ramo de Processo, Ambiente e Energia e atualmente a estudar no Mestrado em Engenharia Química na área de Biossistemas, no Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, assume candidatura à presidência da Mesa de Assembleia Magna, no projeto “Académica de Gerações”, liderada pelo atual vice-presidente da Direção-Geral e candidato à presidência da DG/AAC, João Assunção.
Natural de Mortágua, o estudante de 23 anos ingressou a Direção-Geral no ano 2018/2019 enquanto membro do pelouro das Relações Externas e em 2019/2020 enquanto membro do pelouro da Cultura. Para além disso, integrou ainda a Assembleia de Revisão de Estatutos Extraordinária da AAC, pertenceu à Comissão Organizadora da Festa das Latas e Imposição de Insígnias de 2019, e ainda integrou o Conselho Cultural da AAC, enquanto membro indigitado pela DG/AAC para o ano 2020/2021.
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“A Mesa de Assembleia dos últimos anos têm realizado um excelente trabalho. O ano em que João Bento presidiu este órgão, foi sem dúvida um ano de melhoria e grande mudança, na qual se traduziu num maior profissionalismo da Mesa e de toda a assembleia. Tenho consciência que tenho um trabalho difícil pela frente e que os últimos anos elevaram este órgão a bons patamares, que pretendo manter e continuar a desenvolver”, frisa o candidato.
A Assembleia Magna é o órgão máximo da Académica e é um espaço deliberativo que pode vincular a Direção-Geral em determinadas posições, sendo dirigida pela Mesa da Assembleia Magna. É importante que todos os estudantes conheçam e se sintam confiantes e confortáveis em participar na Assembleia Magna. É aqui que nos devemos expressar sem medos ou rodeios. Desde a existência da AAC que uns dos pilares fundamentais da instituição são o princípio democrático, da igualdade e da universalidade, e são estes as peças basilares para o bom funcionamento deste órgão”, confessa o candidato.
João Lincho sublinha que “pela Académica já passaram muitas Gerações, que firmaram muitas posições de coragem e de contestação, mesmo até contra o governo. A Académica possui na sua história diversos momentos únicos e complicados, na qual a academia se uniu e saiu à rua em defesa da sociedade e da liberdade. Talvez o maior deles seja a Crise Académica de 1969, em que pela primeira vez o regime ditatorial percebeu a dimensão da AAC e tremeu com a forma de como os estudantes reagiram por a palavra lhes ter sido negada. Acredito que o 25 de Abril de 1974 começou cá em Coimbra, com este momento.”
Podemos retirar daqui diversas lições, mas é, por exemplo, neste episódio que retiro a minha visão da Assembleia Magna. As grandes posições da AAC firmaram-se em defesa sociedade e é isto que pretendo para a Académica. É poder discutir em Assembleia os problemas da academia, mas também poder afirmar a posição da AAC perante a sociedade, e o país. É importante mostrar a Portugal que as Gerações mais jovens estão atentas ao que se passa à sua volta”, afirma João Lincho.
As eleições estão marcadas para o dia 19 de novembro.
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