Empresas
A Ramos Catarino vai pagar os 60 milhões?
O futuro da Ramos Catarino continua a ser uma incógnita. O “porta aviões” do outrora pujante conglomerado empresarial com sede em Febres, que conta na sua universalidade com a colaboração de conhecidas figuras do jornalismo e da politica, viu de novo adiada a decisão final do Processo Especial de Revitalização (PER), continuando sem se saber se a sociedade liderada pelos irmãos Vítor e Jorge vai alguma vez pagar os 60 milhões de Euros que deve a centenas de credores.
Notícias de Coimbra sabe que a Ramos Catarino, na qualidade de devedora e Pedro Pidwell, o administrador do PER, acordaram recentemente prorrogar o prazo negocial por mais 30 dias, pois necessitam desse tempo para concluírem a eventual recuperação da Ramos Catarino SA, o mesmo acontecendo em relação à Catarino Mobiliário, Lda, que também se encontra a viver uma situação idêntica.
Recordamos que se soube em dezembro de 2013 que a construtora Ramos Catarino tinha recorrido a um processo especial de revitalização (PER)”, um “instrumento criado pelo Governo para auxiliar empresas que enfrentam dificuldades económicas, mas são consideradas viáveis”.
O Grupo Catarino, criado há 64 anos em Febres, Cantanhede, onde mantém a sede, abarca empresas nos setores da construção, interiores (residencial e hotelaria) e fileira florestal.
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