Desporto
Movimento “Sem adeptos, não há futebol” acusa governo de “discriminação”
O movimento “Sem adeptos, não há futebol” criticou hoje as “decisões discriminatórias” de prevenção sanitária do governo para com a modalidade e pediu uma audiência “urgente” com o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
“Tendo em conta as últimas decisões governamentais relativamente à presença de público em eventos culturais e desportivos, que considera discriminatórias para com o futebol, o movimento pretende apresentar as suas propostas”, refere o movimento, em comunicado.
O movimento pretende apresentar ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, medidas que “visam o regresso dos adeptos aos estádios nacionais, o regresso à competição dos escalões de formação e a aplicação da nova legislação relativa ao ‘cartão do adepto'”.
“Queremos, com a maior brevidade possível, trabalhar em conjunto com o objetivo de defender esta grande paixão de milhões de portugueses. Temos propostas concretas e temos forma de as concretizar. Não podemos parar, sob pena de não haver futebol dentro de pouco tempo”, explicou Paulo Lopo, ex-presidente da SAD do Leixões e promotor do movimento de adeptos.
Na mesma nota, o movimento “Sem adeptos, não há futebol” assegurou todas as propostas que pretende apresentar “estão de acordo com as regras impostas pela DGS [Direção-Geral da Saúde], tendo por base um sistema equitativo com outras expressões desportivas e culturais”.
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