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Quais os modelos de negócio que vão crescer nos próximos anos?

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 24-10-2020

Podemos não ter uma bola de cristal que adivinhe o futuro (seria bom não era?), mas analisando o presente podemos perceber tendências e projetar aquilo que a breve trecho poderá ser considerado um paradigma. No caso dos negócios e da forma como estes se estruturam em função da tecnologia e do perfil do consumidor em determinado momento no tempo, os vinte anos que o séc. XXI já leva, e em particular a última década, mostram-nos que temáticas como a flexibilidade e o comércio eletrónico, vulgo e-commerce, emergem como sustentáculos de um modelo de negócio de e com futuro.

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Porém, as premissas não se esgotam nestes dois âmbitos. À flexibilidade e a um canal de vendas à distância, os negócios que queiram medrar num ambiente tão multicultural e competitivo como aquele em que vivemos e viveremos ao longo dos próximos anos terão que se preocupar em manter-se na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, apostar seriamente na logística e capitalizar a capacidade criativa e inventiva do seu capital humano como ferramenta para vencer “Adamastores” de ocasião e atingir as costas da sua “Índia”.

Com base nos pontos que fomos enunciando, vamos partir para uma reflexão “sem bola de cristal” sobre quais serão as principais caraterísticas dos modelos de negócio que irão crescer ao longo dos próximos anos.

Novo modelo organizacional baseado na flexibilidade

É incontornável, a pandemia veio alterar de forma profunda o modo como os negócios se organizam e introduzir definitivamente a palavra “flexibilidade” no léxico tanto de patrões como de empregados, de modo a responder às necessidades do mercado, dos trabalhadores e dos clientes.

Às inúmeras adaptações das instalações e serviços a que são sujeitos pelas regras sanitárias, as estruturas empresariais devem estar preparadas para tornar as suas organizações mais “maleáveis” e começar a pensar no teletrabalho como uma alternativa (já provou ter bons resultados em termos de produtividade) ao tradicional formato presencial. Além de demonstrar preocupação com o bem-estar dos trabalhadores, esta vertente “digital” proporciona uma poupança direta em serviços como água e eletricidade.

A flexibilidade não se esgota, porém, nas poupanças e no bem-estar dos trabalhadores. Neste âmbito, a revisão e ampliação da cadeia de fornecedores e parceiros de modo a diversificar a oferta e precaver-se contra eventuais crises. 

Logística como base para a resiliência

As crises têm o condão de fazer sobressair a importância de áreas até então mantidas um pouco na sombra. A logística é uma delas. Os constrangimentos decorrentes da atual situação económica e social veio demonstrar como a Logística é importante, alertando as empresas para a necessidade de investimento nesta componente do negócio. Contar com um parceiro de entregas seguro e de confiança tornou-se mais indispensável do que nunca, tanto para as pequenas lojas de bairro como para companhias maiores.

Para além de rede de segurança, esta base logística de proximidade vai ao encontro de um dos grandes desafios do futuro: a sustentabilidade. Ao escolher produtores e fornecedores locais, as empresas estarão a dar um forte impulso à economia circular e ao comércio justo o que acabará por resultar numa oferta de um produto final mais sustentável em toda a sua cadeia de produção.

Se somarmos isto a um perfil de consumidor mais preocupado com a sua pegada ecológica e consciente de cada compra que faz, as empresas que introduzirem estas preocupações na sua estrutura organizacional estarão a colocar-se no pelotão do crescimento.

E-commerce e tecnologia ao serviço dos pagamentos

Uma empresa que pense que pode viver sem uma ligação ao mundo digital é, à partida, uma empresa sem futuro. As pessoas vivem ligadas ao mundo online e não conseguem passar sem ele. Seja uma informação, uma candidatura de emprego, um pedido de um documento, um compra ou um pagamento, o número de coisas que fazemos e a intensidade com que as procuramos no digital aumentará nos próximos anos.

O e-commerce e o significativo aumento da procura por este canal de venda experienciado durante o ano de 2020 são disso um bom exemplo. Segundo dados da Salesforce, só no segundo trimestre deste ano, as vendas online cresceram 67% e as expetativas são de que esta tendência será para continuar.

Isto exige que os negócios apostem mais do que nunca na aquisição e desenvolvimento de tecnologia que acompanhem as necessidades do consumidor. Apenas vender online ou juntar o canal presencial a um canal de vendas digital (omnichannel) torna-se uma estratégia obrigatória para os negócios, como obrigatório será a aposta em tecnologia de ponta, sobretudo na área dos pagamentos online, que acompanhe esta migração digital.

Em Portugal, esta questão tem sofrido desenvolvimentos interessantes ao longo dos últimos anos e, em especial, durante 2020. A REDUNIQ, marca portuguesa especialista em meios de pagamento, tem estado a desenvolver várias soluções que acompanham este novo paradigma.

Uns meses antes e pensada para empresas de menor dimensão, que não têm tipicamente site e precisam de uma solução chave na mão, a marca tinha incorporado na sua solução REDUNIQ@Payments a possibilidade de aceitar, via WhatsApp, e-mail e SMS, pagamentos por cartão da Visa e Mastercard. Sem necessidade de loja online ou de integração com um site, esta solução (sem mensalidade nem custos fixos) apresenta-se como particularmente interessante para quem vende nos marketplaces das redes sociais ou por encomendas diretas, uma área de negócio em plena expansão.

Ainda no que ao e-commerce diz respeito, há que ter, contudo, alguns cuidados. A comunicação, por exemplo, deve ser uma prioridade de modo a garantir a fidelização dos clientes. Melhorar a comunicação entre empresa e cliente é vital, além de contar com uma boa equipa de apoio ao cliente capaz de atender, gerir e satisfazer as suas expectativas.

Como sublinhamos, a par das vendas estritamente online, um modelo de negócio de futuro passa, igualmente, pela oferta omnichannel. A simbiose entre um canal de venda online e a loja física serão de uma importância cada vez maior. Gestão de recursos, utilização de estratégias de comunicação no online que remetam para uma loja física e vice-versa e, novamente, a questão dos pagamentos são de importância fulcral num modelo de negócio virado para as necessidades do consumidor do séc. XXI.

Também neste campo a REDUNIQ acaba de dar um ar da sua graça com o novo terminal de pagamentos REDUNIQ Smart. Este terminal junta o melhor dos dois mundos (analógico e digital) num só equipamento. Totalmente móvel e adaptável, este TPA, além de aceitar pagamentos por cartão Contactless, chip e MB Way, dá ao comerciante a possibilidade de desenvolver apps para a gestão do seu negócio a partir do próprio terminal, permitindo, deste modo, juntar no mesmo dispositivo softwares de gestão e faturação, marketing, impressão de bilhetes, faturas ou outras apps à medida das necessidades do agente económico.

Criatividade

Se a flexibilidade e uma ramificada base logística assumem-se como fatores que aumentam a resiliência das empresas e as farão prosperar no presente e no futuro, a criatividade é essencial para criar novas formas de venda e de comunicação, assegurando a confiança dos consumidores e a rentabilidade do negócio.

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