A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões recomendou hoje ao Governo que desenvolva os estudos necessários para a concretização da nova ligação rodoviária entre Viseu e Coimbra, há muito desejada.
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Num comunicado sobre o Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas, o Conselho Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões saúda “o reconhecimento da importância da ligação rodoviária Viseu – Coimbra”, que seria uma alternativa ao atual Itinerário Principal (IP) 3.
“Desempenhando a região Centro, e no caso particular a região Viseu Dão Lafões, um papel crucial na articulação logística dos fluxos de mercadorias e na mobilidade de pessoas, este investimento, pecando apenas por tardio, é essencial à conectividade da região, à sua competitividade, bem como ao reforço da coesão nacional”, considera.
Assim, quer que o Governo avance com os estudos necessários para que brevemente essa ligação seja uma realidade, apesar de o plano prever que só venha a ser realizada com investimento privado (600 milhões de euros).
“A não existir financiamento comunitário para esta infraestrutura, caso seja utilizada parte da atual plataforma do IP3, então que esses troços sejam libertos de pagamento pelo utilizador”, defende a CIM, acrescentando que, onde forem construídos “novos troços de autoestrada, que tal ocorra em regime de concessão”.
A CIM congratula-se por o plano prever também “um corredor ferroviário que sirva a região Centro Norte, integrado na rede transeuropeia, moderno e capaz de potenciar o principal corredor que o país tem para a expedição de mercadorias para a Europa”.
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Esta obra “reforçará a localização estratégica do território da CIM Viseu Dão Lafões”, pelo que a considera “um investimento de prioridade máxima para a região, orientado para a aposta da competitividade da economia portuguesa, apoiando o esforço de internacionalização que o país está a desenvolver”.
Na opinião da CIM, é “vital dar prioridade a investimentos que promovam a competitividade das empresas e da região Viseu Dão Lafões, potenciando o crescimento económico e a criação de emprego, numa região nuclear para o potencial exportador do país”.
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