Coimbra
Leslie: Centro Equestre de Montemor-o-Velho fez as obras mas espera pelos apoios da CCDRC
A presidente da direção, Elsa Monteiro Grillo, disse à agência Lusa que a associação sem fins lucrativos apresentou uma candidatura ao Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Coletiva, que foi aprovada, mas “quase dois anos depois” espera ainda ser ressarcida dos prejuízos.
A dirigente adiantou que o CEMV, fundado há 32 anos, formalizou um projeto de recuperação de equipamentos diversos destruídos pelo Leslie, em 13 de outubro de 2018.
O projeto aprovado perfaz cerca de 39 mil euros, com 70% do investimento (mais de 27 mil euros) a ser assumido pelo Estado, neste caso através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
“Nestes dois anos, com dinheiro nosso, trabalhámos para repor o que foi destruído pelo furação”, referiu.
A veterinária Elsa Monteiro Grillo lembrou que a ajuda financeira do Estado ao Centro Equestre de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, tal como a outras entidades do país, “está contemplada” no Orçamento do Estado de 2020.
“Estamos numa fase em que temos novos projetos, como a construção de um picadeiro coberto, queremos evoluir e não podemos”, lamentou.
Dentro de “alguns meses”, o CEMV tem de devolver à Câmara de Montemor-o-Velho vários pavilhões que a autarquia lhe cedeu a título provisório, ainda antes do Leslie, o que afetará o normal desenvolvimento das atividades, segundo a presidente.
Ângela Frota, presidente da assembleia geral do Centro Equestre, recordou à Lusa que a tempestade “provocou a destruição quase total” das instalações, incluindo a tribuna, “que ficou absolutamente inutilizada”.
“Em agosto, surgiu a notícia de que estaria o Governo a ultimar os contratos para o apoio. Certo é que até hoje a CCDRC informa que não tem qualquer novidade quanto à data de concretização dos apoios aprovados pelo Estado”, disse a jurista.
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