Exposições

Cubo Mágico em Viseu recebeu 12.000 pessoas em 104 das 802 atividades

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 23-09-2020

O vereador da Cultura da Câmara Municipal de Viseu disse hoje à agência Lusa que, ao longo de dois meses, cerca de 12.000 pessoas assistiram a 104 espetáculos, das 802 atividades que se realizaram no âmbito do Cubo Mágico.

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“Foram realizadas 802 atividades culturais e de animação urbana, das quais 104 com plateias organizadas, com reserva de lugar prévio. Essas 104 atividades, que correspondem a espetáculos de música e de cinema, contaram com cerca de 12.000 pessoas”, enumerou Jorge Sobrado.

O vereador falava à agência Lusa da programação do Cubo Mágico, que decorreu em Viseu entre 21 de julho e 21 de setembro, em “três palcos permanentes e mais seis recintos pontualmente utilizados”, e “um pouco por toda a cidade”.

“Foram mobilizadas mais de 200 estruturas artísticas e culturais e, na vertente de mercados e de feiras e reativação de lojas, foram envolvidas 143 empresas ou operadores económicos itinerantes. Estimamos que, no conjunto, foram envolvidas mais de 2.000 pessoas”, contabilizou.

Segundo o responsável, estes foram os números que a autarquia conseguiu registar, uma vez que o Cubo Mágico “registou-se em espaço público, em espaços abertos, e tirou partido mais da organização e da disciplina do espaço público do que da criação de recintos fechados, cobertos ou limitados”, sendo que esse público não é possível de contabilizar”.

Uma programação que decorreu durante a pandemia de covid-19, mas que, explicou Jorge Sobrado, “se no início o público estava com algumas dúvidas”, o evento “foi conquistando a cidade de Viseu e a região pelo seu conceito e pela sua atitude”.

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“Do que conhecemos, pela informação da autoridade de saúde local, não há e não houve, que seja do nosso conhecimento, nenhum caso de contágio associado às atividades do Cubo Mágico, nomeadamente às atividades culturais e recreativas desenvolvidas”, assumiu Jorge Sobrado.

Este reforçou que as atividades “permitiram fragmentar o público, pulverizar as atividades em espaços, evitar as concentrações garantindo um padrão muito elevado de higienização e de controlo de públicos, quer por parte da organização, quer por parte da segurança privada e da polícia que acompanhou o programa”.

Um evento que, no entender de Jorge Sobrado, “acrescentou segurança a Viseu”, uma vez que “permitiu à cidade acolher, de forma disciplinada e controlada, públicos, num contexto de retoma do turismo, de desconfinamento social e de aumento de interações das pessoas” e “até acrescentou segurança no encontro de famílias e emigrantes”.

“O programa foi feliz e bem-sucedido, sobretudo porque permitiu uma rampa de retoma de muitas atividades que estão a sofrer de forma muito violenta os efeitos da crise e os efeitos da travagem a fundo na economia”, defendeu.

Nomeadamente, destacou o vereador, os setores da cultura e das artes, mas também todos os setores económicos, como o das diversões e das atividades itinerantes que há largos meses estavam numa situação de suspensão de atividade.

“Mas também uma animação do comércio local, da restauração e da hotelaria que tiveram neste programa um balão de oxigénio e um acelerador da sua atividade, deixando, naturalmente, emprego e rendimento na cidade e na região”, considerou.

Jorge Sobrado defendeu mesmo que “foi um sinal de esperança para estes operadores que podem olhar para um horizonte a médio longo prazo com mais segurança e confiança”.

“Foi também um sinal muito forte de que é possível fazer e os operadores estão agora mais confiantes e com mais conhecimento para o futuro, porque a pandemia ainda continua. Há inúmeras relações que nos chegam do país de que, a partir de Viseu, conseguimos definir um modelo seguro e prudente das atividades. A opinião é muito generalizada e francamente muito positiva”, rematou.

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