Coimbra
Ministro da Defesa nega “troca” de GNR por Força Aérea em missão militar da UE
O ministro da Defesa disse hoje que a Força Aérea tinha já planeado “há bastante tempo” integrar a missão da União Europeia na República Centro Africana e que não houve “troca nenhuma” com a GNR.
“Eu próprio quando estive em Atenas na reunião dos ministros da Defesa Nacional de cada um dos países, em 21 de fevereiro, já tinha dado indicação desta participação da Força Aérea, portanto não há troca nenhuma”, disse hoje José Pedro Aguiar-Branco.
Em declarações aos jornalistas, na Tocha, Cantanhede, à margem da assinatura de um protocolo entre o Exército e o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o ministro disse que a participação da Força Aérea na missão militar “já estava planeada, projetada, prevista e, aliás, foi aprovada em Conselho Superior de Defesa Nacional”.
“Como o senhor ministro da Administração Interna já deu indicação, relativamente à GNR, foi entendido que não seria este o momento adequado. Mas não há troca, nem há conflitualidade nem há nenhuma situação de alternativa em relação àquilo que estava pensado”, reafirmou.
Quinta-feira, o Diário de Notícias dava conta da troca de um pelotão da Guarda Nacional Republicana, com 27 elementos, por um grupo de 47 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião C-130 para fazer parte da missão militar da União Europeia na República Centro Africana.
Portugal é um dos 13 países que contribuem para a missão militar da União Europeia na República Centro-Africana, que deverá estar no terreno no final de maio.
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