Coimbra
3 candidatos disputam a liderança do CDS-PP no distrito de Coimbra
Três candidatos disputam a liderança da Comissão Política Distrital de Coimbra do CDS-PP, em cujas eleições no sábado podem votar cerca de 800 militantes.
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Concorrem ao cargo Jorge Almeida (lista A), de 53 anos, Luís Santos (lista B), de 41 anos, e Carlos Vitória (lista C), de 28 anos, encabeçando projetos que reúnem militantes dos 17 municípios do distrito, embora o CDS-PP não esteja organizado localmente em todos eles.
Engenheiro e professor do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), Jorge Almeida integrou em sexto lugar a lista que o partido apresentou às legislativas de 2019, pelo círculo de Coimbra, encabeçada pelo ex-jornalista Rui Lopes da Silva, que não conseguiu ser eleito.
“Queremos ser um CDS presente em todo o distrito”, com intervenção em cada um dos 17 municípios, no litoral e no interior, disse hoje Jorge Almeida à agência Lusa.
O candidato recordou que o partido está sem direção em Coimbra “há quase um ano”, desde que a Comissão Política Distrital, presidida por Rui Nuno Castro, se demitiu após as eleições de 06 de outubro de 2019.
Jorge Almeida enfatizou o propósito de a lista A representar “um CDS que não se resigna e quer voltar a ter o peso na sociedade que já teve há poucos anos”.
Por sua vez, a candidatura de Luís Santos, se vencer, criará um “gabinete de estudos” para trabalhar em áreas como a saúde, a inovação, a indústria, a agricultura, a desertificação, a interioridade e a ação social, entre outras.
Empresário, Luís Santos preside à Concelhia de Vila Nova de Poiares, tendo sido eleito para a Assembleia Municipal nas autárquicas de 2017.
Tirando partido do “melhor resultado de sempre” que os centristas obtiveram em eleições locais naquele município do interior do distrito, atualmente liderado pelo PS e onde o PSD foi dominante durante quase 40 anos, então com o histórico social-democrata Jaime Soares na presidência da Câmara, Luís Santos protagoniza “uma candidatura transversal ao distrito”.
“Este é um desafio que aceitei de bom grado”, disse à Lusa, ao defender que a lista B, se ganhar estas eleições no CDS-PP, “deve ouvir as concelhias” para conceber um plano global de intervenção política no distrito.
O candidato Carlos Vitória exerce a profissão de analista de controlo de qualidade na indústria química, na Figueira da Foz, onde desempenha funções de secretário da Concelhia do CDS-PP e líder local da Juventude Popular.
“O CDS tem tido péssimos resultados”, lamentou, justificando que “a lista C foi a última a ser apresentada”, depois de os seus promotores terem verificado que “nenhuma das outras duas eram projetos de mudança”.
Carlos Vitória realçou à Lusa que o principal objetivo desta candidatura “é refundar o partido”, com a participação de “militantes que no passado se foram afastando e mesmo alguns que quase foram expulsos” da organização.
“Queremos refundar as concelhias que não funcionam”, para que “todas tenham condições de avançar” sem coligações nas autárquicas de 2021, apostando em listas próprias do partido, sublinhou.
No sábado, as eleições para a Distrital de Coimbra decorrem entre as 19:00 e as 22:00, com mesas de voto nas sedes do CDS-PP em Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz e Oliveira do Hospital.
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