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CHUC trata da saúde a alemães
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra estabeleceu uma parceria com a Caixa Pública de Saúde Alemã DAK-Gesundheit, que permitirá que a instituição portuguesa preste assistência aos seus 6,3 milhões de membros, quando se encontrarem em Portugal.
“O documento assinado [na quarta-feira] constitui mais um importante passo para a internacionalização, num processo que se pretende sólido, abrangendo também as áreas de formação, consultoria, investigação e gestão”, disse Martins Nunes, presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), citado em nota de imprensa.
O protocolo destina-se a todos os membros da DAK que, quando se encontrarem em Portugal, precisem de cuidados nas áreas médicas de grande complexidade e diferenciação, onde há capacidade instalada e não há listas de espera, refere também a nota de imprensa do centro hospitalar.
A DAK, a terceira maior caixa pública de saúde alemã, cuja origem remonta à década de 1770, representa para o CHUC um parceiro importante dada a sua dimensão e, simultaneamente, uma referência alemã em matéria de seguros e redes assistenciais públicas de saúde, sublinha ainda o mesmo comunicado.
O CHUC assinou já em 2013 com a TK – Techniker Krankenkasse, a segunda maior caixa pública de saúde alemã, a mesma tipologia de acordo.
Com o Europa-Service, tanto a DAK como a TK conferem aos seus membros a possibilidade de acederem a cuidados de saúde a uma rede de hospitais públicos e privados, em contextos de emergência médica.
O CHUC realiza anualmente 62 mil cirurgias, 880 mil consultas, 290 mil urgências e cerca de cinco mil partos.
O diretor de Estratégia e Serviços Hospitalares da DAK, Volker Roettsches, citado na nota de imprensa, diz que, “a médio prazo, a DAK está a estudar a possibilidade de a parceria abranger outros tratamentos além dos episódios de urgência”.
“Porque é que não devemos pagar atos médicos programados a um paciente membro da DAK em Portugal se o mesmo assim o solicitar? Existem aspetos de comunicação e complementaridade de serviços entre Estados que devem ser assegurados, sobretudo quando o paciente regressa à Alemanha. No entanto, vemos com bastante interesse começarmos a trabalhar estes aspetos à medida que se for ganhando experiência com este projeto”, disse.
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