Justiça
Tribunal debruça-se sobre dívidas da insolvente Naval
O Juízo de Comércio do Tribunal da comarca de Coimbra vai debruçar-se, esta semana, sobre uma relação de dívidas da Naval 1º. de Maio, reconhecidas e não reconhecidas, cujo montante ascende a 4,42 milhões de euros.
A colectividade em fase de insolvência, fundada a 01 de Maio de 1893 na Figueira da Foz, sucedeu à extinta Associação Naval Figueirense.
Os créditos sobre a Naval reconhecidos pela administradora de insolvência totalizam 2,79 milhões de euros, quantia em que avultam dívidas à Autoridade Tributária respeitantes a IMI, IVA, IRC, IRS e imposto único de circulação (2,32 milhões).
O BIC (banco) e a Segurança Social são credores, respectivamente, de 228 000 e 128 000 euros.
Os créditos que de outra forma são do conhecimento de Maria do Céu Carrinho totalizam 1,63 milhões de euros.
A Naval, cujo vasto espólio foi parcialmente consumido por um incêndio, em 1997, tornou-se a terceira colectividade portuguesa a ser reconhecida pelo Comité Olímpico Português.
No âmbito do desporto-rei, avulta a disputa por parte do emblema figueirense do principal campeonato português de futebol.
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